Resumo de Hoje:
👶 Licença-paternidade ampliada: Câmara aprova aumento gradual de 5 para 20 dias até 2029, com impacto fiscal estimado em R$ 5,4 bilhões ao ano.
📈 Ibovespa em novo recorde: Mesmo com quedas em Wall Street, o índice brasileiro fecha acima dos 150 mil pontos e segue atraindo investidores estrangeiros.
💵 Fed em compasso de espera: Banco central dos EUA corta juros, mas sinaliza que pode ser o último do ano, fazendo o dólar disparar e os mercados ficarem tensos.
🏦 Itaú bilionário: Maior banco do país lucra R$ 11,8 bilhões no trimestre, impulsionado por crédito e seguros, com inadimplência nas mínimas históricas.
💻✈️ Techs em alerta e Azul em revoada: SPX alerta para bolha nas big techs e Azul avança em plano de recuperação judicial nos EUA para equilibrar as contas.
Enquanto em Brasília os deputados discutiam se o pai brasileiro merece 5, 10 ou 20 dias de licença pra segurar o bebê no colo, o mercado lá fora balançava como quem não dorme há três noites. O Fed cortou juros, mas avisou que talvez tenha sido o último do ano, e isso foi o suficiente pra fazer o dólar acordar de mau humor e as bolsas americanas despencarem. Só que aqui, no meio desse caos, o Ibovespa resolveu sambar: subiu de novo, bateu recorde e mostrou que o investidor estrangeiro anda preferindo o arroz com feijão brasileiro às promessas tecnológicas de Wall Street. E enquanto a Câmara falava de paternidade, o Itaú comemorava mais um lucro bilionário, mostrando que o banco continua sendo aquele aluno que tira 10 até quando a turma toda vai mal.
Mas nem tudo é sorriso: lá fora, cresce o medo de que a inteligência artificial esteja virando uma bolha e, se ela estourar, respinga até aqui. E dentro de casa, a Azul tenta reorganizar as finanças pra não cair do céu, num voo que mistura esperança e turbulência. No fim das contas, o dia resumiu bem o mundo atual: de um lado, governos tentando humanizar o trabalho; do outro, mercados nervosos tentando não perder o ritmo. E o Brasil, como sempre, equilibrando tudo isso com aquele jeitinho de quem sofre, mas não perde o rebolado. Porque, no fim, a economia é como um pai de primeira viagem: cansada, mas tentando parecer no controle, com o bebê no colo e o café na mão. ☕
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“Papai ganhou 20 dias e o governo ganhou dor de cabeça” 👶
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto que aumenta a licença-paternidade de 5 para 20 dias, só que de forma gradual, tipo série da Netflix: todo ano, um episódio novo até 2029.
Primeiro sobe pra 10 dias, depois 15, até chegar aos 20.

O autor do projeto, Pedro Campos (PSB-PE), queria 30 dias, mas Brasília é Brasília: começaram a fazer conta, viram que o impacto fiscal seria de R$ 6,5 bilhões e cortaram pra 20 dias, o que reduz o custo pra cerca de R$ 5,4 bilhões anuais em 2029.
Parece muito? É. Mas no mundo das contas públicas, é tipo pedir um cafezinho no meio do banquete. ☕
Agora o texto vai pro Senado, e o discurso é bonito: “pais mais presentes, famílias mais equilibradas, filhos mais saudáveis”.
Tudo verdade. Só que o Tesouro também tá pensando: “beleza, mas quem paga essa conta?”
📊 Economicamente falando:
No curto prazo, significa mais gasto público.
No médio, empresas precisam se adaptar, principalmente as pequenas, que não têm “reserva de elenco” pra quando alguém sai de licença.
Mas no longo prazo, estudos mostram que pais mais presentes reduzem custos sociais, melhoram produtividade e até diminuem absenteísmo no trabalho.
Ou seja: é daquelas medidas que custam caro no começo, mas valem a pena no fim, tipo comprar tênis de corrida bom: dói no bolso na hora, mas depois o joelho agradece.
“Enquanto o mundo tropeça, o Ibovespa samba” 💃📈
Lá fora, as bolsas estavam de ressaca.
As big techs despencaram, o Nasdaq caiu 2%, e o investidor americano parecia aquele amigo que tomou decisão de madrugada e se arrependeu ao acordar.

Mas o Brasil… ah, o Brasil.
O Ibovespa subiu 0,17%, cravou 150.704 pontos e registrou nova máxima histórica, o que é quase um milagre num dia de pânico lá fora.
E detalhe: sem ajuda da Vale, que ficou quietinha no canto.
Quem salvou a festa foi a Petrobras, aquela que sempre aparece pra puxar a bolsa quando o resto do mundo está dormindo.
💡 Sabe por quê?
Porque o investidor estrangeiro tá fugindo das bolsas cheias de empresas de tecnologia (que agora andam supervalorizadas) e buscando mercados emergentes com economia real: minério, petróleo, banco, varejo.
E o Brasil é o rei dessa categoria.
E vem.
Por isso o ETF brasileiro (EWZ) foi um dos que mais recebeu aporte neste ano entre os emergentes.
A gente tá surfando na maré da cautela alheia, e até agora, tá dando certo.
Mas atenção: recorde nominal não é o mesmo que recorde real.
A inflação comeu uma parte do bolo e, ajustado por ela, o Ibovespa ainda teria que passar dos 190 mil pontos pra bater o recorde “verdadeiro”.
Por enquanto, a gente comemora. Mas com um olho na festa e outro na saída. 🥂
“Lá nos EUA, o Fed virou aquele tio que promete parar de beber e não cumpre” 🏦
Jerome Powell, o presidente do Federal Reserve, fez o que o mercado esperava: cortou os juros mais uma vez.
Mas na entrevista, soltou o que ninguém queria ouvir: “Talvez esse tenha sido o último corte do ano.”

Pronto. O investidor americano, que já tava sonhando com juros baixos e festa no mercado, acordou com a ressaca da realidade.
A probabilidade de outro corte em dezembro despencou de 90% para 67%, e o dólar voltou a subir, o índice DXY passou de 100 pontos, maior patamar desde maio.
💬 Em português claro:
Se o Fed para de cortar juros, o dinheiro volta pros EUA.
Isso valoriza o dólar e pressiona moedas emergentes (como o real).
E quando o dólar sobe, importar fica mais caro, o que pressiona a inflação.
É o famoso efeito dominó da macroeconomia.
Por outro lado, se o Fed errar a mão e os juros ficarem altos demais, a economia americana pode esfriar rápido, e aí o problema vira recessão.
Ou seja, o banco central dos EUA tá dirigindo com uma mão no volante e outra segurando um copo d’água: qualquer freada errada, derrama tudo. 🚗💦
📈 E o reflexo aqui?
Por enquanto, o Brasil até agradece.
Enquanto o gringo desconfia das techs, ele procura abrigo em mercados “baratos” e o nosso Ibovespa tá com cara de oportunidade.
Mas se a maré virar e o dólar disparar, a gente sente o baque rápido: câmbio, juros, inflação, tudo de uma vez.
O resumo? O Fed tá jogando o jogo de “quente e frio” com o mercado — e o mundo inteiro tá no meio do tabuleiro. ♟️
“Itaú lucra R$ 11,8 bilhões e prova que o banco nunca perde” 🏦💰
Em meio a tanta incerteza, teve um brasileiro que dormiu tranquilo: o Itaú Unibanco.
O banco anunciou um lucro recorrente de R$ 11,876 bilhões no terceiro trimestre, 3,2% a mais que no trimestre anterior e 11,2% acima de um ano atrás.

E não é só crédito, não.
O Itaú tá colhendo o resultado dos investimentos em tecnologia e do seu superapp, que virou tipo uma “Amazon financeira”: dá pra pagar, investir, financiar e até contratar seguro ali dentro.
💬 O CEO Milton Maluhy resumiu bem: “Estamos vivendo uma transformação acelerada, guiados por inovação e proximidade com o cliente.”
A inadimplência, que costuma ser o vilão dessa história, continua nas mínimas históricas.
Mesmo com um ou outro calote grande de empresa, o banco segurou a onda.
📊 Traduzindo pra vida real:
Quando o maior banco do país tá lucrando, é sinal de que a engrenagem do crédito tá rodando bem.
Significa que empresas estão pegando empréstimo, pagando em dia e movimentando o mercado.
E isso gera emprego, consumo e até otimismo.
Claro, nem tudo são flores.
Se o cenário externo piorar e o dólar subir, o crédito pode encarecer.
Mas o Itaú mostrou que sabe ganhar dinheiro em qualquer cenário e, goste ou não, quando os bancos vão bem, a economia tende a respirar junto.
Ou, como diria aquele tio de churrasco: “No fim das contas, o banco sempre ganha. E quem paga o boleto sabe.” 😂
“A bolha das techs e o voo turbulento da Azul” 💻✈️
Lá na SPX, o gestor Rogério Xavier resumiu o sentimento do momento: “O mundo está pendurado em IA e o momento é frágil.”
Traduzindo: o mercado inteiro tá apostando que a inteligência artificial vai resolver tudo. Mas se essa bolha estourar, vai respingar pra todo lado.

É como construir um prédio inteiro em cima de um tapete: bonito de longe, perigoso de perto.
E as big techs americanas (Apple, Nvidia, Meta) já começaram a balançar.
📉 O medo é que uma reavaliação lá em cima derrube o preço das empresas lá embaixo, as fornecedoras, startups e até fundos que dependem delas.
E sabe quem pode sofrer indiretamente?
Nós. Porque quando o gringo aperta o botão “venda”, vende tudo: EUA, Europa, Brasil…
E falando em turbulência, a Azul conseguiu nesta terça-feira aprovar nos EUA seu plano de reorganização judicial (o famoso “Chapter 11”, versão gringa da recuperação judicial).
Traduzindo pra passageiro: é quando a companhia tá endividada, mas mostra um plano pra não quebrar.
✈️ É notícia boa?
Sim, no curto prazo.
Significa que a empresa vai poder negociar melhor suas dívidas e continuar voando.
Mas também mostra o tamanho da crise no setor aéreo: custo de combustível alto, dólar nas alturas e endividamento em dólar corroendo margem.
A boa notícia é que a Azul tem forte participação doméstica, e se a economia continuar crescendo, o fluxo de passageiros ajuda.
Mas o alerta está aí: o “céu de brigadeiro” pode virar tempestade se o câmbio disparar.
💭 Resumo dos dois mundos:
As techs estão no limite da empolgação.
E a Azul tenta sair do limite da sobrevivência.
Dois lados do mesmo sistema: um mundo que vive de expectativas — e outro que precisa pagar o combustível.
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Até mais tarde!


