- Café com seu dinheiro
- Posts
- Café com seu dinheiro: 08/08/2025
Café com seu dinheiro: 08/08/2025
Brasil se destaca com bolsa em alta, dólar em queda e otimismo renovado por balanços fortes e expectativa de corte de juros.
Resumo de hoje:
📈 Ibovespa desafiando a gravidade
🏋️♂️ Temporada de resultados: tem Brasil que dá certo, sim
📉 Selic: será que vem corte grande por aí?
🏠 Mudança na poupança: o financiamento imobiliário vai virar gente grande?
🇺🇸 Argentina, Fed e carne: cada um com seu aperto
Enquanto as bolsas internacionais patinavam, o Ibovespa surpreendeu com uma forte alta de 1,5%, embalado por resultados positivos de empresas como Eletrobrás, Smart Fit, Cogna e Stone, além de uma queda consistente do dólar. A combinação de balanços sólidos com a expectativa crescente de cortes na taxa Selic — que alguns gestores já veem podendo chegar a 4,5 pontos percentuais — animou o mercado. O movimento ganhou ainda mais tração com a possível mudança nas regras da poupança, que pode liberar os bancos para expandirem o crédito imobiliário via mercado, dobrando o saldo de financiamentos em 10 anos.
Lá fora, o cenário também movimentou os mercados. Nos EUA, a sucessão no Fed e a pressão política por corte de juros colocaram setembro como possível mês de virada na política monetária americana. Já na Argentina, a crise no setor pecuário gerou um fato curioso: o Brasil bateu recorde de exportações de carne para os hermanos, que vêm enfrentando queda no rebanho e problemas climáticos. No meio de tudo isso, o Brasil conseguiu se destacar, com investidores renovando o otimismo e apostando que, desta vez, a virada pode ser estrutural — não só mais uma maré passageira.
Looking for unbiased, fact-based news? Join 1440 today.
Join over 4 million Americans who start their day with 1440 – your daily digest for unbiased, fact-centric news. From politics to sports, we cover it all by analyzing over 100 sources. Our concise, 5-minute read lands in your inbox each morning at no cost. Experience news without the noise; let 1440 help you make up your own mind. Sign up now and invite your friends and family to be part of the informed.
📈 Ibovespa desafiando a gravidade
Sabe aquele meme do cachorro correndo no fogo dizendo “this is fine”? Pois é... Enquanto as bolsas internacionais estavam meio travadas — com investidores digerindo Fed, China, petróleo e afins — o Ibovespa subiu 1,5%, marcando a quarta alta seguida e voltando aos 136 mil pontos, patamar que não víamos fazia tempo.
O dólar? Despencou 0,74%, chegando a R$ 5,42, na quinta queda consecutiva.
Mas calma, isso não é só sorte ou alívio gringo. É um movimento sustentado por fatores internos:
Resultados corporativos melhores que o esperado (a gente já fala disso).
Expectativa de corte de juros mais cedo do que se pensava.
E um certo otimismo doméstico com as reformas e mudanças estruturais no crédito e no mercado imobiliário.
📊 Resumo da ópera: o mercado brasileiro respirou aliviado, viu empresas entregando resultados sólidos e passou a acreditar que a Selic pode cair mais forte no fim do ano.
🏋️♂️ Temporada de resultados: tem Brasil que dá certo, sim
Olha... se dependesse só dos resultados dessa temporada de balanços, o investidor brasileiro já estaria comprando passagens pra B3 de olhos fechados.
🏆 Destaques da semana:
Eletrobrás (+10%): surpreendeu geral com lucro, melhoria de eficiência e boa gestão após a privatização.
Smart Fit: mostrou crescimento de receita e base de clientes, mesmo com pressão de custos.
Cogna: num setor sempre desafiador (educação), entregou resultado melhor que o esperado e animou o mercado.
E não para por aí: a Stone, aquela das maquininhas, lucrou R$ 631 milhões no trimestre, alta de 26% em um ano. A receita subiu 20%, com mais clientes e mais cautela estratégica.
💡 O que isso nos mostra?
Que, mesmo num ambiente macroeconômico ainda travado, as boas empresas estão se virando bem — cortando custos, inovando e crescendo.
É tipo aquele amigo que mesmo sem carro, sem Uber e sem bike chega no churrasco antes de todo mundo. Brasileiro raiz.
📉 Selic: vem corte forte aí?
Enquanto o mundo ainda se pergunta quando os EUA vão começar a cortar os juros, aqui no Brasil o papo já virou outro: quão forte vai ser o corte?
Dois nomes de peso da Faria Lima — Bruno Serra (ex-diretor do BC, hoje no Itaú) e Marcos Freire (da Kinea) — deram entrevistas otimistas:
🗣️ Serra: “O BC foi hawkish na hora certa, e agora pode colher os frutos já em dezembro.”
🗣️ Freire: “Tem espaço pra cortar pelo menos 4,5 pontos percentuais da Selic.”
Sim, você leu certo: 4,5 pontos de corte, o que levaria a Selic dos atuais 15% pra 10,5%!
🧠 Mas por que isso importa?
Porque juros mais baixos significam:
Crédito mais barato
Estímulo à economia
Bolsa mais atrativa
E o melhor: sem causar inflação.
🧩 Só falta o Banco Central concordar com essa tese e botar o plano em prática. Mas como tudo no Brasil, sempre pode haver um plot twist. Então... olho vivo no Copom.
🏠 Mudança na poupança: financiamento imobiliário vai virar gente grande?
Anota essa: a próxima reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional) pode mudar completamente a forma como o financiamento imobiliário funciona no Brasil.
Hoje, os bancos são obrigados a usar 65% dos recursos da poupança para financiar imóveis. Além disso, 20% do dinheiro vai pro Banco Central (compulsório) e só 15% é livre.
A proposta agora é: liberar tudo, acabar com essas amarras e deixar que o crédito imobiliário seja ofertado via instrumentos de mercado, como LCI (Letra de Crédito Imobiliário).
🏗️ O que isso significa?
Mais liberdade para os bancos montarem carteiras de crédito.
Mais competição e, possivelmente, mais inovação no crédito habitacional.
Uma estimativa de que o saldo do financiamento imobiliário pode dobrar em 10 anos.
📣 Traduzindo para o português claro:
Querem que o crédito imobiliário funcione como gente grande — sem muletas, com mercado eficiente e financiamento acessível.
Se der certo, pode impulsionar o setor de construção, gerar empregos e ajudar na economia como um todo.
Mas, claro, é Brasil... então só acreditamos vendo.
🇺🇸 Argentina, Fed e carne: cada um com seu aperto
Fechando o giro internacional com um mix de barbecue, política monetária e sucessão no Fed.
🥩 Começando pela carne:
O Brasil bateu recorde de exportação de carne bovina para a Argentina — foram 6,2 mil toneladas no 1º trimestre, contra só 146 toneladas um ano antes.
Por quê?
Porque nossos hermanos estão em crise… até no churrasco! O rebanho bovino argentino caiu 5% desde 2017, chegando a 51 milhões de cabeças, por conta de seca, problemas climáticos e crise econômica.
🔁 Isso mostra o quão interligado é o agronegócio regional e como a crise argentina abre espaço pro Brasil ganhar mercado.
Mas também serve de alerta: problemas climáticos e má gestão econômica afetam até o que a gente bota no prato.
🇺🇸 E o Fed?
Lá nos EUA, o banco central está numa divisão danada: corta ou não corta os juros?
A indicação do conselheiro Stephen Miran como aliado da diretora Adriana Kugler animou o mercado, e o JP Morgan passou a prever corte já em setembro.
Pra completar, Christopher Waller virou favorito pra substituir Jerome Powell no comando do Fed.
Enquanto isso, Trump critica o Fed por ser “lerdo” demais. Ele quer juros mais baixos pra animar a economia antes das eleições.
Mas o Fed insiste: “só com dados”.
🎯 Resumo do drama:
O mercado global ainda espera uma definição. E isso afeta tudo: dólar, commodities, bolsa, juros no Brasil.
Enquanto isso, o Brasil vai tomando frente, cortando juros, reformando mercado e — veja só — exportando carne pros vizinhos quebrados.
☕ Conclusão: o Brasil tá com moral?
Sim, senhor.
Bolsa subindo com fundamento
Empresas entregando resultados consistentes
Expectativa de corte forte na Selic
Mudança estrutural no crédito imobiliário
E protagonismo no agro, até mesmo com a Argentina em crise
Parece que, mesmo com os tropeços do governo e os ruídos políticos de sempre, a economia brasileira resolveu mostrar serviço.
É cedo pra cantar vitória? Claro.
Mas também é cedo pra achar que o Brasil continua o patinho feio da história.
👀 Vamos acompanhar de perto. Porque, se o cenário seguir assim, 2025 pode ser o ano em que o investidor brasileiro finalmente… sorriu com todos os dentes.
📌 Quer proteger seu patrimônio com quem entende de verdade o que pode acontecer quando a economia sai dos trilhos?
Na Hedge Partners, liderada por quem vos fala, a gente ajuda empresários e famílias a manterem seus ativos blindados — com ou sem plano mirabolante em Brasília.
Clique aqui e conheça nossos serviços.
🖼️ Quer anunciar para os nossos mais de 10 mil leitores?
É só clicar aqui.
Até amanhã