Café com seu dinheiro: 10/10/2025

Inflação deu alívio, mas a política estragou a festa e o mercado segue desconfiado 😏📉💸

Resumo de hoje:

  • ✅ IPCA surpreende pra baixo: Inflação de setembro desacelera, principalmente em serviços, e melhora o humor do mercado.

  • 🏛️ MP do IOF derrubada: Congresso impõe derrota ao governo e aumenta a incerteza política.

  • 📉 Juros futuros caem forte: Expectativa de política monetária mais leve anima investidores.

  • 💵 Dólar sobe e bolsa recua: Mesmo com alívio na inflação, instabilidade política e externa pesam.

  • 🌍 Mundo em compasso de trégua: Cessar-fogo em Gaza derruba o petróleo, Japão vive crise política e EUA seguem em shutdown.

Ontem o mercado teve um daqueles dias “estranhos”, em que boas notícias não significam exatamente festa. O IPCA de setembro veio abaixo do esperado, mostrando uma desaceleração importante nos preços de serviços — um alívio que fez os juros futuros despencarem, sinal de que o mercado aposta num Banco Central mais tranquilo. Só que, ao mesmo tempo, o Congresso derrubou a MP do IOF, uma derrota política para o governo que aumentou o clima de incerteza. Resultado: bolsa caiu 0,30%, dólar subiu 0,58% e o investidor ficou com aquele olhar desconfiado, tipo quem vê promoção boa demais pra ser verdade 😏📉💸

Lá fora, o mundo respirou com o cessar-fogo em Gaza, o que derrubou o preço do petróleo 🛢️, enquanto o governo americano segue em shutdown (paralisado por falta de acordo no orçamento) e o Japão enfrentou crise política após a saída do partido Komeito da coalizão. No fim das contas, o dia misturou alívio e cautela: inflação mais controlada, mas política bagunçada. E o recado pro bolso é claro — o crédito pode ficar mais barato, mas a instabilidade segue como pano de fundo. Em outras palavras: o mercado quer acreditar, mas o Brasil ainda precisa provar 😅🇧🇷📊

🧩 O dia em que o mercado respirou (mas não sorriu)

Ontem foi aquele dia que parece bom… mas que te deixa com o pé atrás. Tipo quando o garçom traz a conta errada, mas tá menor — e você pensa “será que comemoro ou reviso o troco?” 😂

Pois bem: os juros futuros despencaram, o IPCA de setembro veio melhor que o esperado (ufa!), a bolsa caiu um tiquinho (-0,30%), e o dólar subiu (+0,58%). Um daqueles dias em que o mercado ficou parecendo atleta de Ironman no quilômetro 38 da maratona: cansado, mas teimoso 🏃‍♂️💦

Lá fora, os EUA continuam de shutdown (ou seja, o governo parou de funcionar por falta de acordo político 🤦‍♂️), e o mundo comemorou o cessar-fogo em Gaza, o que fez o petróleo cair — porque quando não tem bomba, o barril respira.

Mas calma, vamos por partes…

📉 O IPCA deu um presente — e o mercado abriu um sorriso tímido 😏

Sabe aquele boletim médico que vem com boas notícias, mas o médico ainda diz “vamos observar”? Foi isso.

O IPCA de setembro, índice oficial da inflação, mostrou uma desaceleração nos preços de serviços — um baita alívio, porque serviço é aquele vilão persistente da inflação, tipo aquele amigo que nunca vai embora da festa.

🛠️ O que puxou a queda:

  • Itens de serviços (salões, academias, bares, etc.) subiram menos que o esperado;

  • Aluguel deu uma trégua;

  • E até os preços de alimentação fora de casa desaceleraram.

Resultado: economistas, que andavam azedos, já melhoraram as projeções para a inflação de 2025 📈➡️📉

Mas — e sempre tem um “mas” — o cenário não é de festa. Ainda tem gasolina, energia e dólar com potencial pra bagunçar o churrasco 🔥💸

Mesmo assim, o dado foi suficiente pra animar o mercado de juros. As taxas futuras despencaram, sinalizando que o mercado acredita num Banco Central mais tranquilo. Traduzindo: juros menores à frente, e quem sabe crédito mais barato.

🧠 Moral da história: menos inflação hoje = mais fôlego pro amanhã.

🧾 A novela da MP do IOF: o governo tropeçou no próprio imposto 😬

Enquanto o IPCA vinha bonitinho, o governo levou uma derrota no Congresso. A famigerada Medida Provisória que substituiria a alta do IOF foi derrubada.

“Mas peraí, se ela aumentava imposto e trazia receita, não era bom pro caixa?”
💡 Teoricamente, sim.
Mas o mercado leu diferente: essa MP era mais sobre mostrar força política do que sobre arrecadar. E o recado veio forte — o Congresso disse “não”.

🎭 Nos bastidores, o que se comenta é que:

  • O Congresso quis mostrar que quem manda é ele, não o Planalto;

  • A MP soava como uma brecha pra o governo gastar mais em subsídios (tipo tarifa zero de ônibus, algo que pode virar arma eleitoral);

  • E, convenhamos, ninguém gosta de imposto novo em ano pré-eleitoral 😅

Então, mesmo sendo uma derrota “fiscal”, o mercado respirou politicamente.
O raciocínio é torto, mas funciona: um governo contido é menos risco de populismo.

💹 A montanha-russa do mercado: juros caem, dólar sobe, bolsa boceja

Parece contradição, mas o mercado é tipo aquele casal que briga e depois diz “tá tudo bem”.

🎯 Juros futuros: caíram forte, com alívio inflacionário. Isso é bom.
💰 Dólar: subiu 0,58%, porque todo mundo corre pra ele quando sente cheiro de incerteza.
📉 Bolsa: caiu 0,30%, acompanhando o clima azedo das bolsas lá fora.

Nos EUA, o S&P 500 caiu 0,28%. E como o investidor brasileiro é igual ao DJ do after: toca o que o gringo quer ouvir — a B3 seguiu o ritmo.

E sabe o que isso mostra?
Que o investidor tá otimista com os juros, mas ainda com medo da política. É tipo acreditar que o churrasco vai ser bom, mas ver o vizinho acendendo o carvão com gasolina.

💬 Tradução pro bolso:

  • Empréstimos e financiamentos podem ficar um pouco mais baratos nas próximas semanas;

  • Mas quem depende de importados ou viaja pra fora vai sentir o dólar mais salgado.

🌍 O mundo respira com Gaza, o petróleo cai, e o Japão tropeça no meio da rua

Enquanto o Brasil tentava entender se o IOF sobe ou desce, o planeta rodava seu próprio capítulo da novela econômica global:

🕊️ Cessar-fogo em Gaza:
Israel começou a retirar tropas e o mundo respirou.
O petróleo, que tava nervoso com medo de guerra, caiu — afinal, menos bomba = mais oferta = preço mais baixo.
💬 Isso é ótimo pra inflação global (e pra nossa também!).

🏆 Nobel da Paz polêmico:
A Casa Branca criticou o prêmio dado à opositora venezuelana Mara Corina Machado, o que esquentou a diplomacia e deixou o mundo lembrando que nem prêmio de paz vem sem briga 😅

🗾 Japão em crise política:
O partido Komeito pulou fora da coalizão de governo. E quando o Japão — terceira maior economia do mundo — balança, o resto sente.
Com menos estabilidade política, o iene cai, e investidores correm pra ativos seguros.

🇺🇸 EUA parados no tempo:
O shutdown do governo americano continua.
Sem acordo no orçamento, funcionários públicos seguem de férias forçadas.
A última vez que isso rolou (com Trump), durou mais de 20 dias!
E, claro, com o governo travado, nenhum dado econômico relevante saiu — ou seja, o mercado ficou de castigo esperando boletins.

🪞 Moral da história: o mercado é uma montanha-russa movida a expectativa 🎢

O dia de ontem mostrou isso bem:

  • Inflação melhora, mas o mercado ainda duvida da política;

  • Juros caem, mas a Bolsa não reage;

  • E o dólar sobe, porque sempre tem alguém com medo do escuro.

O Brasil tá num daqueles capítulos de novela em que o mocinho começa a se redimir, mas o público ainda desconfia.

Se os próximos meses confirmarem essa desaceleração da inflação e o governo segurar o ímpeto de gastar, o mercado pode até voltar a sorrir.
Mas, por enquanto, é sorriso de canto de boca — tipo quem já levou tombo demais pra comemorar cedo demais. 😏

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Até mais tarde!