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Resumo de Hoje:

  • 🛢️ Petrobras salva o Ibovespa: ações da estatal sobem mais de 4% e puxam a Bolsa pra novo recorde histórico, mesmo com a Vale em queda.

  • 💸 Trump promete US$ 2.000 pra cada americano: pacote populista financiado por tarifas divide o mercado e cria incerteza jurídica nos EUA.

  • 🌳 COP30 começa em Belém (PA): 50 mil pessoas de 190 países debatem clima, energia limpa e o papel do Brasil na transição verde.

  • 🧾 FIDCs beiram R$ 1 trilhão: fundos de crédito disparam com novas regras da CVM e viram as “vedetes” do mercado financeiro.

  • 📉 Boletim Focus repete o mesmo enredo: inflação em 4,55%, Selic a 15% e PIB de 2,1% mostram economia andando, mas devagar.

Se o mercado fosse uma novela, a sexta-feira teria sido o último capítulo da temporada “Recorde Atrás de Recorde”. O Ibovespa bateu 154.064 pontos, uma marca inédita, e já são 10 sessões seguidas de alta, algo raro até pros mais otimistas da Faria Lima. Mas, como toda boa trama, teve virada, drama e protagonista: Petrobras. Enquanto a Vale derrapava com o mau humor do minério, a estatal do petróleo entrou em cena, levantou o mercado e encerrou a semana com o Brasil de volta ao topo das manchetes financeiras.

Só que o pano de fundo é mais complexo: o mundo lá fora está em suspense com Trump prometendo pagar US$ 2.000 a cada americano, o Congresso dos EUA negociando o fim do shutdown, e o planeta inteiro de olho em Belém do Pará, onde começa a COP30.
E, por aqui, o Boletim Focus trouxe um retrato da economia brasileira: inflação teimosa, juros nas alturas e crescimento de 2%. Ah, e tem novidade no crédito, os FIDCs estão quase batendo R$ 1 trilhão e virando as novas estrelas da renda fixa.

🛢️ Petrobras virou o “petróleo do otimismo” no Ibovespa

Na metade do pregão de sexta, o mercado estava um caos: Vale em queda, ambiente de risco azedando e traders com cara de “sexta sem happy hour”. Mas bastou começar a teleconferência da Petrobras pra história mudar de rumo.

Os números vieram acima das expectativas no 3º trimestre, e o mercado, que primeiro se assustou com o aumento dos investimentos, acabou respirando aliviado quando ouviu a frase mágica: “O ritmo maior de investimentos não deve elevar custos e a política de dividendos será mantida.”

Pronto. Bastou isso pra acalmar os corações de quem vive de planilha e expectativa.
As ações ordinárias (PETR3) subiram 4,83%, as preferenciais (PETR4) 3,77%, e o Ibovespa, que ameaçava cair, fechou em +0,47%, com R$ 18,6 bilhões negociados.

O BTG Pactual chamou o resultado de “sólido”. O J.P. Morgan foi além: disse que o Ebitda ajustado de US$ 12 bilhões superou as projeções em 4,2%. E o investidor brasileiro fez o que mais sabe: transformou ansiedade em euforia.

Na mesma sessão, a Marfrig também deu show (+5,86%) e a SLC Agrícola subiu 4,16%, mesmo com prejuízo, mas trazendo um anúncio de parceria de R$ 1 bilhão com o BTG. Já a Vale, que costuma ser a âncora do índice, virou peso: caiu 1,10%, pressionada pela queda do minério de ferro e pelo clima global de aversão a risco.

O resultado da novela de sexta? Semana com +3,03% de alta acumulada no Ibovespa, recorde histórico pela décima vez e uma sensação no ar: o mercado brasileiro está surfando uma onda de otimismo, mesmo com o mar revolto lá fora.

Mas será que essa maré segura?

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💰 Lá fora, Trump acende o fogo e o Congresso tenta apagar

Enquanto o mercado brasileiro comemorava, Donald Trump resolveu botar gasolina no noticiário global, ou melhor, petróleo americano. Num post na sua rede Truth Social, o republicano anunciou que vai pagar US$ 2.000 (R$ 10,6 mil) pra cada americano (exceto os de alta renda) usando o dinheiro arrecadado pelas tarifas impostas a outros países.

Os mercados reagiram com aquele misto de confusão e desconfiança. Os investidores começaram a precificar o risco de a Suprema Corte dos EUA considerar essas tarifas ilegais. No Polymarket, site de apostas financeiras, a chance de a Corte apoiar Trump está em só 21%.

Enquanto isso, outro capítulo se desenrolava em Washington: o possível fim do “shutdown”, a paralisação da máquina pública federal americana. De acordo com as apostas, há 88% de chance de que o impasse se resolva entre os dias 12 e 15 de novembro, um salto enorme em relação aos 30% de probabilidade de ontem.

E o mercado, claro, respirou aliviado. Os futuros de Nova York começaram a subir, os Treasuries (títulos do Tesouro americano) voltaram a render mais, e o bom humor acabou contaminando os pregões mundo afora, inclusive o Brasil, que surfou essa melhora na maré externa. Resultado da sexta: Dow Jones +0,16%, S&P 500 +0,13%, Nasdaq -0,21%. Pequenos números, mas suficientes pra mudar o humor global.

No resumo da ópera:

  • Trump tenta transformar tarifas em populismo.

  • O Congresso tenta evitar um apagão federal.

  • E os investidores seguem naquele modo “dançando na beira do abismo”, com um olho na Suprema Corte e outro no calendário do Tesouro.

🌳 A COP30 e o palco global no coração da Amazônia

Enquanto os traders olhavam pra Wall Street, o planeta inteiro olhava pra Belém (PA), onde começa a COP30: 30ª Conferência do Clima da ONU. É a primeira vez que o evento acontece no meio da Amazônia, o que já é simbólico por si só.

São 50 mil pessoas, entre líderes, cientistas, empresários e ativistas, debatendo o que é, basicamente, o “jogo da sobrevivência”. O clima político foi definido na Cúpula de Líderes, que terminou na sexta (7):
🌍 Acelerar a transição energética,
💸 Ampliar o financiamento climático,
🌲 Proteger as florestas tropicais.

Mas o que vem agora são as negociações de verdade, aquelas em que discurso bonito vira planilha, meta e prazo.

O presidente Lula participa da abertura, tentando mostrar o Brasil como potência ambiental e diplomática. Ao mesmo tempo, empresas e investidores avaliam o custo real da transição: energia limpa é o futuro, mas ainda precisa caber no presente, principalmente no bolso.

E tem um detalhe importante: Enquanto o Brasil discute créditos de carbono e reflorestamento, o mesmo país vê o Ibovespa bater recorde puxado por petróleo.
Ironia do destino? Talvez. Mas o mercado é pragmático: fala em sustentabilidade com uma mão e compra Petrobras com a outra.

Apresentado por Saygo Câmbio
Quando o petróleo sobe e o dólar dança, quem tem estratégia não perde o ritmo.

Enquanto o Ibovespa quebra recorde puxado pela Petrobras e o mundo inteiro tenta entender o que Trump quis dizer com seu “presente” de US$ 2 mil pra cada americano, o dólar faz o que mais sabe: oscila. De um lado, a esperança de fim do shutdown nos EUA anima os mercados; do outro, a incerteza sobre tarifas e juros continua deixando todo mundo em alerta.

E no meio desse sobe-desce global, está você, empresário, importador, exportador, tentando não deixar o câmbio virar o vilão da sua margem.

É nessa hora que contar com uma corretora de câmbio confiável faz toda diferença. É aqui que entra a Saygo Câmbio.

Autorizada pelo Banco Central e certificada pela ABRACAM, a Saygo nasceu com o propósito de simplificar o câmbio para pequenas e médias empresas, oferecendo consultoria gratuita, contrato e swift no mesmo dia e pagamento só quando o câmbio sai. Tudo com a agilidade de uma fintech e a segurança de uma instituição sólida. Enquanto o mercado tenta adivinhar pra onde vai o dólar, quem opera com a Saygo já tem o controle na mão.

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📊 FIDCs: o “banco invisível” que já vale quase R$ 1 trilhão

Nem todo mundo percebeu, mas uma revolução silenciosa está acontecendo no mercado financeiro brasileiro. Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), aqueles que compram recebíveis de empresas, já somam R$ 810 bilhões em patrimônio, segundo a CVM. E o presidente da Anfidc, Samuel Garson, aposta que esse número deve chegar a R$ 1 trilhão em breve.

Desde que a Resolução CVM 175 entrou em vigor, em outubro de 2023, pessoas físicas passaram a poder investir diretamente nesses fundos e isso abriu as portas do “crédito estruturado” pro varejo.

Mas o que faz desses fundos algo tão atraente?
👉 Eles têm um “colchão de segurança” poderoso: em média, 33% do capital é composto por cotas subordinadas, que absorvem perdas.
👉 As perdas médias do mercado ficam entre 1,5% e 3% ao ano, bem abaixo de outros tipos de crédito privado.
👉 E o retorno tende a ser superior ao da renda fixa tradicional.

Na prática, os FIDCs viraram uma forma das empresas conseguirem crédito fora dos bancos e dos investidores financiarem a economia real. É o “banco invisível”: sem agência, sem fila, mas com muito dinheiro circulando.

Claro, tem risco, sempre tem.
Mas o que chama atenção é o tamanho da indústria: em 2018, o patrimônio era de R$ 240 bilhões. Em 2025, multiplicou por mais de 3 vezes.

E o investidor deve se perguntar: “Tá, mas quanto rende?”. Aqui está um exemplo: A IOX está entre dos 10 maiores FIDCs do Brasil, com quase R$ 2 bilhões de patrimônio sob gestão. O IOX 90 rendeu mais de 19% nos últimos 12 meses. Clique aqui para saber mais.

📉 O retrato do Brasil no Focus: inflação teimosa, juros nas alturas e PIB no compasso

Agora, o lado mais “macro” da história. O Boletim Focus do Banco Central, aquele que reúne as previsões dos economistas, mostrou que o mercado resolveu tirar férias das mudanças:

  • 📈 Inflação de 2025: 4,55% (a mesma da semana passada).

  • 💸 Selic no fim de 2025: 15% (vigésima semana seguida no mesmo nível).

  • 📉 PIB 2025: 2,16%.

  • 🕰️ Inflação 2026: 4,20%.

  • 💼 PIB 2026: 1,78%.

Traduzindo pra português claro: o mercado acredita que a inflação vai continuar teimando acima da meta (que é de 3%), que os juros vão seguir altíssimos e que a economia vai crescer devagarinho.

Essa é a tríade que define o humor da economia:
🔺 Inflação alta = perda de poder de compra.
🔺 Juros altos = crédito caro.
🔺 Crescimento baixo = menos emprego e renda.

É um equilíbrio instável: o governo tenta estimular a economia sem irritar o Banco Central; o BC segura os juros pra conter a inflação sem sufocar o consumo. No fim, quem sente no dia a dia é você: no boleto, no supermercado e na conversa de bar.

E enquanto isso, o ministro Fernando Haddad passa o dia em São Paulo (com entrevista na CNN à tarde), e o novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, participa de reuniões do BIS na Suíça, ambos tentando mostrar pro mundo que o Brasil é previsível. Spoiler: o mercado não acredita muito nisso ainda.

🔗 Conectando os pontos

Quando você junta todas essas peças, a foto da economia fica mais nítida:

📌 O Ibovespa quebra recordes, embalado por Petrobras e pela melhora do humor externo.
📌 O mundo vive um capítulo confuso: Trump faz populismo tarifário, o Congresso tenta evitar um colapso e o planeta debate o clima na Amazônia.
📌 O crédito privado ganha força com os FIDCs, mostrando que o dinheiro continua girando mesmo fora do sistema bancário tradicional.
📌 E o Brasil segue preso ao tripé clássico: inflação alta, juros altos e crescimento morno.

Mas há algo de novo no ar: um certo otimismo cauteloso. No fim das contas, o mercado é como o mar de Copacabana: parece calmo, mas muda de humor a cada onda. A Petrobras segurou o Ibovespa, Trump bagunçou o dólar, o mundo discutiu o clima em Belém e o Brasil segue tentando equilibrar juros, inflação e esperança. A lição é simples: quem entende o vento, não teme a tempestade.

“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.”

Charles Darwin

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Até mais tarde!

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