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Café com seu dinheiro: 12/09/2025
Brasil enfrenta turbulência política e tarifas externas, mas mostra força com Bolsa em alta e safra recorde.
Resumo de hoje:
📈 Ibovespa no topo da montanha: 144 mil pontos e a força dos juros americanos
⚖️ STF, Bolsonaro e a bomba política que sacudiu o mercado
📉 Tarifas nos EUA, estudo da FGV e o “Plano Brasil Soberano”
💡 Negócios bilionários e energia no radar: Iberdrola compra mais Neoenergia
🌾 Do grão ao grão: safra recorde e o motor silencioso da economia
O Brasil vive uma semana intensa, com o Ibovespa batendo recorde histórico aos 144 mil pontos e o dólar recuando para R$ 5,39. Esse otimismo vem do cenário externo: os EUA devem iniciar cortes de juros ainda neste mês, o que costuma atrair capital para mercados emergentes como o nosso. É como se a grana que estava presa nos títulos americanos começasse a circular de novo, trazendo alívio pro câmbio e fôlego pra Bolsa.
Mas o pano de fundo político é pesado: o STF condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão por participação na tentativa de golpe de 2022, junto com ex-ministros e militares de alta patente. Foi um julgamento histórico, marcado por voto divergente de Luiz Fux e críticas do governo americano. Apesar da gravidade, o mercado financeiro não reagiu com pânico — investidores seguem mais atentos à inflação, ao PIB e à confiança institucional do que à gritaria política. Ainda assim, o episódio coloca pressão extra sobre Brasília e reforça a divisão interna.
No front econômico, o tarifaço de 50% dos EUA contra produtos brasileiros deve custar empregos e PIB, mas o Plano Brasil Soberano tenta amortecer esse impacto. Ao mesmo tempo, vimos um dos maiores negócios do ano: a espanhola Iberdrola desembolsou R$ 11,9 bilhões para ampliar sua fatia na Neoenergia, mostrando confiança no país. E, no campo, vem notícia boa: a safra de grãos deve alcançar 350 milhões de toneladas em 2025, um recorde que ajuda no PIB, nas exportações e até no preço do pãozinho. Ou seja, mesmo com turbulências políticas e externas, a economia brasileira segue mostrando resiliência.
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1. 📈 Ibovespa no topo da montanha: 144 mil pontos e a força dos juros americanos
A semana começou com o mercado brasileiro tirando onda. O Ibovespa bateu 144 mil pontos, renovando recorde histórico. Pra quem não acompanha: Ibovespa é o “placar geral” da Bolsa brasileira, o índice que junta as principais empresas listadas em São Paulo.
O que puxou essa alta? Dois fatores principais:
Os EUA finalmente deram sinais de que vão cortar juros. O mercado precifica três cortes, sendo o primeiro já agora em setembro.
Isso anima geral porque, quando os juros americanos caem, sobra mais grana pro resto do mundo. O investidor que tava preso em título do Tesouro americano começa a olhar pra emergentes como o Brasil e pensar: “opa, aqui tem risco, mas também tem retorno bom”.
Resultado: dólar em queda de 0,27%, fechando a R$ 5,39. Não é nenhuma festa, mas já mostra que o fluxo de grana pode dar uma refrescada.
2. ⚖️ STF, Bolsonaro e a bomba política que sacudiu o mercado
Enquanto a Bolsa surfava, Brasília pegava fogo. O STF condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão pelo plano golpista de 2022. Foi voto quase unânime – só o ministro Luiz Fux discordou, alegando que o STF não deveria julgar réus sem foro privilegiado.
Além do ex-presidente, veio uma fila de condenados: Braga Netto, Heleno, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira, Ramagem, Almir Garnier e o famoso Mauro Cid, que pegou só 2 anos em regime aberto graças à delação.
Isso entra pra história porque é a primeira vez que militares de alta patente e um ex-presidente são condenados por tentativa de golpe no Brasil.
E os gringos não curtiram: o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, chamou a decisão de “caça às bruxas” e prometeu reação. Trump, sempre performático, disse que ficou “surpreso”.
Agora, a dúvida que fica: o mercado vai ligar? 🤔
Até agora, a resposta foi: não muito. O investidor foca em grana, não em gritaria política. Mas esse tipo de turbulência institucional pode afastar capital estrangeiro se virar novela longa.
3. 🇺🇸📉 Tarifas nos EUA, estudo da FGV e o “Plano Brasil Soberano”
Falando em gringos, o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros nos EUA é o tipo de pedra no sapato que incomoda. Sem medidas, o estudo da FGV estimava perda de 138 mil empregos e 0,2% do PIB.
Mas o governo Lula lançou o Plano Brasil Soberano, oferecendo crédito e condições especiais pras empresas afetadas. Com isso, a perda pode cair quase pela metade: 65 mil empregos e 0,1% do PIB.
Pro consumidor comum, o que isso significa?
👉 Produtos brasileiros nos EUA ficam mais caros, exportadores perdem fôlego e isso pode bater na nossa economia. Mas o governo tenta amortecer.
Pro mercado financeiro, o dado mais quente do estudo é a inflação projetada:
4,8% em 2025
3,6% em 2026
Acima da meta de 3%, mas dentro da margem. PIB esperado pra 2026: 2,4%.
📌 Tradução simples: não é o fim do mundo, mas também não é oba-oba. O Brasil precisa se equilibrar nesse cabo de guerra entre tarifas externas e apoio interno.
E aqui entra um ponto curioso: mesmo com a turbulência política, a aprovação do governo Lula subiu de 29% pra 33%, e a reprovação caiu de 40% pra 38%. Ou seja, a narrativa de “defesa da soberania” ainda cola.
4. 💡 Negócios bilionários e energia no radar: Iberdrola compra mais Neoenergia
Enquanto a política polariza, o dinheiro segue se movimentando. A espanhola Iberdrola comprou mais 30% da Neoenergia por R$ 11,9 bilhões, elevando sua fatia pra 84%.
Pra você ter noção: a Neoenergia atende 40 milhões de pessoas, opera 725 mil km de redes de distribuição e 8 mil km de transmissão. É gigante.
Esse tipo de operação mostra que o gringo ainda tem apetite por Brasil. Porque energia é setor estratégico: não tem como um país crescer sem luz na tomada.
💡 Analogia simples: pensa num prédio com 40 milhões de apartamentos. Se você controla a chave geral de energia, você manda muito. É isso que a Iberdrola comprou: mais controle sobre um player fundamental.
E por que isso importa pro leitor comum?
👉 Porque mostra confiança no Brasil como destino de investimento de longo prazo. Se o gringo tá botando bilhões aqui, é porque acredita que o risco vale o retorno.
5. 🌾 Do grão ao grão: safra recorde e o motor silencioso da economia
Pra fechar, notícia boa do campo: o Brasil deve colher 350 milhões de toneladas de grãos em 2024/25, alta de 17% em relação à safra anterior.
O destaque vem da produtividade, que sobe 13%, mais até do que o aumento da área cultivada (2%). Isso mostra que o agro tá ficando cada vez mais eficiente – plantar melhor em vez de só plantar mais.
Pra economia, isso é ouro:
Ajuda no PIB
Segura a inflação dos alimentos
Fortalece a balança comercial com exportações
🎯 Conclusão – O Brasil entre choques e conquistas
Se fosse resumir a semana em uma imagem, seria tipo um maratonista (eu sei do que tô falando, né? 🏃♂️) correndo com vento contra, mas chegando no quilômetro 30 com fôlego:
Tem política turbulenta e ameaça de crise institucional? ✅
Tem tarifaço dos EUA e inflação internacional subindo? ✅
Mas também tem Bolsa batendo recorde, dólar recuando, megaoperações de investimento estrangeiro e safra recorde. ✅
O jogo é de resistência. Não é corrida de 100 metros, é maratona.
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Até amanhã