Café com seu dinheiro: 21/08/2025

Bolsa respira após tombo, enquanto política esquenta com Bolsonaro no STF, Moraes bate de frente com EUA, governo ganha fôlego e guerra segue travada.

Resumo de hoje:

  • • 📈 Bolsa sobe levemente após tombo, dólar cai a R$ 5,47 e mercado segue cauteloso.

    • ⚖️ PF indica Bolsonaro e Eduardo por coação e ataque ao Estado Democrático; julgamento em setembro no STF.

    • 🏦 Moraes avisa que bancos brasileiros não podem seguir ordens americanas para bloquear ativos no país.

    • 👍 Aprovação do governo sobe a 46% com alívio na inflação de alimentos e efeitos do tarifaço de Trump.

    • 🌍 Rússia descarta condições de paz e mantém pressão sobre commodities e inflação global.

Ontem o mercado brasileiro até ensaiou uma melhora, com o Ibovespa em leve alta e o dólar caindo para R$ 5,47, mas ainda longe de recuperar a pancada da véspera. Lá fora, as bolsas americanas ficaram no zero a zero, refletindo cautela global. No Brasil, o noticiário político dominou: a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo por tentativa de coação de autoridades e ataque ao Estado Democrático de Direito, com julgamento do ex-presidente marcado para setembro no STF. Além disso, Alexandre de Moraes reforçou que bancos brasileiros não podem simplesmente seguir ordens americanas para bloquear ativos no país, sob risco de punição local, num recado claro sobre soberania jurídica.

Enquanto isso, uma pesquisa mostrou que a aprovação do governo subiu para 46%, embalada pela trégua na inflação de alimentos e até por efeitos indiretos das tarifas impostas por Donald Trump nos EUA. No cenário externo, a Rússia esfriou expectativas de paz na guerra da Ucrânia, mantendo a pressão sobre commodities e, consequentemente, sobre a inflação global. Em resumo, o investidor brasileiro segue no meio de um samba de roda: mercado oscilando, política em ebulição e incerteza internacional, exigindo atenção redobrada de quem acompanha a economia.

1️⃣ A Bolsa tentando levantar da rasteira

Ontem o Ibovespa até ensaiou uma melhora: fechou em ligeira alta, mas ainda bem longe de compensar o tombo de 2% na terça-feira. Enquanto isso, as bolsas americanas ficaram no famoso “zero a zero”, e o dólar recuou 0,50%, fechando a R$ 5,47.

O que significa?

  • O investidor brasileiro ainda está cauteloso, de olho no noticiário político e internacional.

  • O dólar em queda mostra que há algum apetite por risco no Brasil, mas nada consistente.

  • A alta foi mais um “suspiro” do que uma virada de jogo.

📊 Em bom português: a bolsa está como aquele amigo que tomou um porre na terça, acordou na quarta dizendo “tô bem”, mas ainda tá com a cara amassada.

2️⃣ Política: o caso Bolsonaro e o STF no centro do palco

O mercado até tenta se concentrar em balanços e juros, mas quando entra política brasileira, todo mundo fica de olho.

A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo, por coação e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Segundo a investigação, o ex-presidente teria tentado retaliar autoridades, enquanto o filho atuava até nos EUA pra pressionar quem investiga o pai.

📌 Ponto importante: Bolsonaro será julgado pelo STF em setembro.

  • Isso aumenta a tensão política.

  • Investidor estrangeiro detesta incerteza institucional.

  • O noticiário tende a ficar ainda mais quente nos próximos meses.

🔎 Pra quem não vive o mercado: pensa num condomínio em que o síndico tá sendo acusado de sabotar as regras do prédio. Enquanto não se resolve, ninguém quer comprar apartamento ali, porque o clima tá instável.

3️⃣ Bancos, Moraes e a briga Brasil x EUA

Outro capítulo do samba jurídico-financeiro: Alexandre de Moraes, ministro do STF, disse que tribunais brasileiros podem punir bancos nacionais que bloquearem ativos aqui no Brasil só porque receberam ordem de fora, como dos EUA.

👉 Tradução: se o banco brasileiro bloquear seu dinheiro porque o governo americano mandou, pode se complicar na justiça brasileira.

Isso é relevante porque:

  • Os bancos brasileiros atuam globalmente e precisam respeitar as leis locais.

  • Mas dentro do Brasil, quem manda é a lei brasileira.

  • O recado foi claro: “o Brasil não é quintal de ninguém”.

💡 Impacto pro investidor: essa fala traz segurança jurídica local, mas também joga mais um ingrediente no caldeirão da relação Brasil-EUA. Afinal, ninguém gosta de conflito de jurisdição quando o assunto é dinheiro.

4️⃣ Aprovação do governo: inflação e Trump no meio

Uma pesquisa da Genial/Quaest mostrou que a aprovação do governo brasileiro subiu para 46%, maior nível desde janeiro. Por quê?

  • 📉 Inflação de alimentos deu uma trégua, aliviando o bolso do consumidor.

  • 🇺🇸 O “tarifaço” do presidente dos EUA, Donald Trump, acabou ajudando o Brasil em alguns pontos, já que mexeu no comércio internacional e deu espaço para nossas commodities.

🔎 Moral da história: quando o tomate fica mais barato e o Trump resolve mexer no vespeiro, a percepção popular melhora.

📊 Pro investidor: aprovação maior significa mais governabilidade no curto prazo, mas ainda não resolve os grandes dilemas fiscais.

5️⃣ Rússia, Ucrânia e o xadrez global

No tabuleiro internacional, a Rússia voltou a esfriar as expectativas de paz na guerra da Ucrânia. Para Moscou, as condições exigidas por EUA e Europa são “inaceitáveis”.

⚔️ Impacto direto:

  • Mantém o preço de commodities (petróleo, gás, grãos) instável.

  • Pressiona a inflação global.

  • Mantém o risco geopolítico elevado.

💡 E como isso afeta o Brasil?

  • Se o petróleo sobe, a Petrobras sente, e o preço da gasolina também.

  • Commodities agrícolas oscilam, mexendo com o agronegócio e com a balança comercial.

  • Investidor estrangeiro continua cauteloso com mercados emergentes.

🎭 Conectando os pontos: o grande samba de roda

Quando a gente junta tudo, o cenário é mais ou menos assim:

  • A bolsa até respira, mas ainda está de ressaca.

  • A política brasileira segue no centro do noticiário, com impacto direto no humor dos investidores.

  • Bancos precisam navegar entre as ordens da justiça brasileira e americana.

  • O governo comemora aprovação mais alta, mas ainda depende da economia seguir firme.

  • E o mundo continua em turbulência, com a guerra sem solução próxima.

Em resumo: o investidor brasileiro precisa saber dançar nesse samba de roda, onde cada instrumento (política, economia, geopolítica, inflação) toca num ritmo diferente.

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Até amanhã