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Café com seu dinheiro: 22/07/2025
📈💸 Bolsa lá fora renova máximas, Brasil respira com dólar mais fraco, mas o cenário segue cheio de ruído: tarifaço, tornozeleira 🔗 e mercado cauteloso com juros 📊 e inflação 📉.
Resumo de hoje:
💸 Brasil pegou carona no bom humor e respirou um pouco mais aliviado (pelo menos por hoje).
🐟 Briga de peixe, literalmente: governo estuda socorrer setores afetados pelo tarifácio.
👮♂️ Bolsonaro, tornozeleira e mais confusão com o STF.
🧪 Ações da Fleury disparam com rumor de fusão com a D’Or.
🇺🇸 Morgan Stanley segue na contramão e aposta em juros mais altos por mais tempo.
🏦 Receita dos bancos de investimento segue em queda.
Se o mercado financeiro fosse carioca, ele estaria hoje com aquele sorrisinho de canto de boca, puxando o ar e soltando aquele comentário com cara de malandro:
“Meu irmão, tá tudo indo bem… mas a gente sabe que amanhã pode virar outra novela.”
Lá fora, as coisas parecem ter voltado ao ritmo de festa. As bolsas americanas renovaram máximas, mesmo com a política monetária dos Estados Unidos ainda envolta numa névoa. Mas como otimismo em Wall Street tem prazo de validade curtíssimo, por enquanto, vale surfar a onda. O pessoal do Goldman Sachs já tá com projeção ousada: S&P 500 batendo 6.900 pontos até o fim do ano. Isso representaria um salto de mais 10% daqui até dezembro, e embala a expectativa de fechar 2025 com alta superior a 15%, depois de dois anos seguidos de rally. Parece muito? É. Mas se tem algo que americano sabe fazer, é acreditar que tudo vai sempre dar certo. 📈🚀
O recado que fica é simples: mesmo com juros altos, inflação esquisita e cenário internacional instável, enquanto o dinheiro estiver girando e o investidor acreditar que as empresas vão continuar entregando resultado, a bolsa vai subindo. A dúvida, como sempre, é: até quando? Mas como carioca em churrasco, ninguém quer pensar em problema antes da sobremesa.
💸 Brasil pegou carona no bom humor e respirou um pouco mais aliviado (pelo menos por hoje).
Aqui do lado de baixo do Equador, o mercado também resolveu aproveitar a maré boa de fora e deu uma respirada. O Ibovespa subiu 0,60%, o dólar caiu 0,41%, fechando em R$ 5,56 e, por um breve momento, parecia que o Brasil tinha esquecido da crise, das tarifas e da confusão fiscal.
Essa pequena trégua veio porque:
👉 O dólar tá fraco no mundo todo, não é mérito só nosso.
👉 Não teve nenhuma nova canetada polêmica vindo do governo.
👉 E o investidor brasileiro, que já anda meio calejado, resolveu aproveitar pra dar aquela respirada antes da próxima pancada.
Nada que resolva nossos problemas estruturais, mas pra quem vinha só acumulando dias ruins, até um fechamento positivo dá aquela esperança de que pode ter semana boa pela frente. Não é recuperação, é só alívio. Mas já ajuda. 🏖️💸
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🐟 Briga de peixe na mesa: governo estuda socorrer setores afetados pelo tarifaço.
Enquanto as bolsas subiam, o governo brasileiro tava debruçado em mais um problema criado pela treta comercial com os EUA. Com o tarifaço de 50% nas importações brasileiras prestes a entrar em vigor no dia 1º de agosto, começou a romaria de setores pedindo socorro.
Um exemplo curioso e literal: o setor de pescados. A turma já foi bater na porta de Brasília pedindo uma linha emergencial de R$ 900 milhões pra não afundar junto com a maré ruim. O governo estuda soluções, mas, como sempre, tudo caminha devagar, no ritmo da burocracia. Faltam poucos dias pra tarifa começar a valer e ainda não tem nada concreto pra apresentar.
Do outro lado da história, nos EUA, importadores como Johanna Foods e Johanna Beverage decidiram não esperar e já entraram na justiça americana. Foram direto na Corte de Comércio Internacional em Nova York, tentando barrar essa tarifa de 50% alegando que tudo isso é abuso de autoridade e medida puramente política. Ou seja, a briga é boa e o prejuízo pode acabar sobrando pros dois lados. 🐟⚖️
👮♂️ Bolsonaro, tornozeleira e STF: mais um capítulo da novela que não termina nunca.
Enquanto o mercado tentava respirar, Brasília seguia no seu ritmo habitual: confusão e manchete nova todo dia. Alexandre de Moraes, do STF, intimou a defesa de Bolsonaro a explicar porque o ex-presidente segue descumprindo a medida que o proíbe de usar redes sociais, inclusive via terceiros.
O ex-presidente, depois de uma reunião com deputados, resolveu abrir o jogo pra imprensa e reclamou mais uma vez da tornozeleira eletrônica, aquela que virou símbolo da crise política recente. O vídeo com as declarações foi publicado em perfis de imprensa e, claro, também apareceu nas redes do filho, Eduardo Bolsonaro, porque aqui as famílias também são protagonistas da bagunça. 🚨🔗
No fim das contas, a novela continua. A briga segue no tapetão e ninguém sabe onde isso vai parar, mas que ainda vai render muita capa de jornal, não resta dúvida.
🧪 Fleury voou 14% com rumor de fusão com a Rede D’Or.
No meio desse caos, quem brilhou no pregão foi a Fleury, que disparou impressionantes 14% depois que o mercado começou a ventilar a história de que a Rede D’Or estaria interessada em comprar o controle do laboratório de medicina diagnóstica.
As duas empresas correram pra soltar comunicado, dizendo que não há nada assinado, nenhuma proposta oficial… mas também não negaram interesse. E você já sabe: mercado adora um “não confirmado”. A possibilidade de criar uma gigante no setor de saúde empolgou os investidores. Afinal, quando tem sinergia e potencial de ganho, o mercado não precisa nem de confirmação. Só de rumor já vale entrada. 🧑⚕️💉
🇺🇸 Morgan Stanley firme: Fed não vai cortar juros tão cedo.
Enquanto o mercado sonha com juros mais baixos, o Morgan Stanley segue na contramão. Pra eles, não tem corte de juros nos EUA em 2024, e ponto final. O motivo é simples:
👉 O impacto das tarifas ainda vai bater mais forte na inflação americana.
👉 Com inflação alta, o Fed não vai dar mole.
👉 Melhor segurar firme no freio por mais tempo.
Enquanto bancos rivais enxergam espaço pra afrouxar, o Morgan prefere ficar com o pé no chão. E a lógica faz sentido: melhor errar por excesso de cautela do que liberar e ver tudo subir de novo. 🔥🏦
🏦 Bancos de investimento seguem penando.
E falando em mercado financeiro, tem gente que não tem muito o que comemorar: os bancos de investimento fecharam mais um semestre no vermelho em termos de receita. As comissões somaram R$ 1,8 bilhão, queda de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Já são quatro semestres consecutivos de baixa.
O motivo é aquele combo clássico:
Mercado de renda variável ainda muito fraco.
Emissão de renda fixa diminuiu depois do recorde de 2024.
Volatilidade global que assusta qualquer tomador de risco.
Juros altos que travam novos projetos.
Resultado? Faturamento encolhendo e mais pressão sobre os bancos pra diversificar e buscar novas fontes de receita. Não tá fácil nem pra quem vive de fazer dinheiro com dinheiro. 📉💰
🚦 Resumo final pra você sair da resenha já pronto pra próxima semana:
✅ Bolsas nos EUA renovando máximas e mirando mais recordes.
✅ Brasil respirou com dólar fraco e um dia sem bomba nova.
✅ Setores brasileiros pedem socorro contra tarifaço dos EUA.
✅ Justiça americana tentando barrar tarifa politicamente motivada.
✅ Bolsonaro, tornozeleira e STF seguem pautando Brasília.
✅ Fleury voa com rumor de aquisição pela Rede D’Or.
✅ Morgan Stanley não acredita em corte de juros tão cedo.
✅ Bancos de investimento seguem vendo receita minguar.
🎙️ Moral da história?
Lá fora, a turma segue confiante. Aqui, a gente vai empurrando com a barriga e torcendo pra não vir onda grande. E no meio disso tudo, seguimos igual carioca em dia nublado: com a sunga pronta, mas de olho no céu, esperando ver se vai dar praia ou não. 🌊⛱️
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Até amanhã