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Café com seu dinheiro: 22/09/2025
Mercados seguem otimistas com recordes na bolsa e acordos globais, mas a política brasileira e reestruturações corporativas ainda trazem cautela.
Resumo de hoje:
📈 Ibovespa em recorde – Bolsa sobe 2,5% na semana e crava novo recorde histórico.
🤝Acordo do TikTok – Trump e Xi aprovam saída negociada para operação nos EUA.
📣 PEC da Blindagem – Protestos nas ruas e resistência no Senado contra projeto polêmico.
💧 PPP dos rios em SP – Estado anuncia R$ 9,5 bi para recuperar Tietê e Pinheiros.
⚡ Cosan capitalizada – Grupo recebe R$ 10 bi, BTG entra forte e Ometto mantém controle.
A semana foi de euforia no mercado: o Ibovespa emendou mais um recorde histórico, acumulando alta de 2,5% e mostrando confiança dos investidores, enquanto o dólar ficou estável em R$ 5,30. Lá fora, as bolsas globais também subiram embaladas pelos cortes de juros do Fed e pela trégua entre Trump e Xi no caso TikTok, que reduziu tensões geopolíticas. Esse cenário reforça o otimismo com ativos de risco, mas aqui no Brasil a política segue como ponto de atenção, com protestos contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia reacendendo dúvidas sobre estabilidade institucional.
No campo econômico e corporativo, São Paulo anunciou uma PPP bilionária para revitalizar os rios Tietê e Pinheiros, atraindo interesse em infraestrutura de longo prazo, enquanto a Cosan conseguiu um reforço de R$ 10 bilhões liderado pelo BTG para reduzir seu endividamento e reorganizar o grupo. A operação, apesar de gerar críticas por diluir acionistas, garante fôlego financeiro e preserva o controle estratégico de Rubens Ometto. Em resumo: o mercado navega entre otimismo global e ruídos políticos internos, enquanto empresas e governos se movem em busca de capital e projetos que possam sustentar crescimento no futuro.
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1. 📈 Ibovespa no pique Usain Bolt: recorde atrás de recorde
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou a sexta-feira com alta de 0,25%, cravando mais um recorde histórico. Foi o quinto recorde em sete pregões, acumulando +2,5% na semana. Pra você ter ideia, isso é tipo aquele amigo que resolve entrar na academia em janeiro e, em duas semanas, já tá levantando mais peso que o personal.
E o que tá por trás disso? Dois pontos principais:
Fluxo estrangeiro – com juros lá fora em queda (já falo disso no próximo tópico), o Brasil fica mais “barato” pros gringos.
Empresas resilientes – setores como commodities, bancos e energia puxaram o bonde, surfando tanto cenário externo quanto interno.
📊 Pra quem é leigo: pensa que o Ibovespa é um termômetro de confiança. Se ele tá batendo recorde, quer dizer que os investidores acreditam que a economia (ou pelo menos as grandes empresas listadas) têm futuro promissor.
E o dólar? Ficou no zero a zero, em R$ 5,30. Isso mostra que, mesmo com otimismo, o mercado tá de olho em fatores de risco – desde política interna até possíveis mudanças nos EUA.
2. 🇺🇸🤝🇨🇳 Trump, Xi e a novela do TikTok
Enquanto isso, do outro lado do mundo, Trump e Xi Jinping (sim, eles mesmos) aprovaram um acordo preliminar sobre o TikTok. A operação americana vai ser comprada por um grupo de investidores dos EUA, mas os algoritmos continuarão sendo licenciados pela dona chinesa, a Bytedance.
Isso é quase como aquele namoro à distância que funciona porque cada um cuida do seu lado, mas ainda compartilham o streaming da Netflix.
Por que isso importa pro mercado?
Segurança nacional: os EUA estavam com medo de dados de americanos irem parar no colo de Pequim.
Tecnologia: manter o TikTok funcionando sem ser banido é bom para as Big Techs, para a publicidade digital e para os usuários (tipo você que passa 3h rolando vídeo de receita de 3 minutos 🤳).
Bolsa americana: os índices lá fora continuaram subindo, refletindo confiança não só nos cortes de juros, mas também em menor tensão geopolítica.
💡 Resumindo: menos briga entre potências = mais confiança dos investidores = bolsas no mundo todo respirando aliviadas.
3. 🇧🇷📣 Política em ebulição: PEC da Blindagem e protestos
Aqui no Brasil, não foi só o mercado que deu show. As ruas também ficaram agitadas. Manifestantes em várias cidades protestaram contra a PEC da Blindagem e o projeto da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023.
No Congresso, a coisa tá dividida:
Na Câmara, a PEC passou com força, mas…
No Senado, já tem sinal de resistência pesada.
O problema dessa PEC é simples de explicar: ela cria obstáculos para investigar parlamentares. Traduzindo: quem deveria ser fiscalizado ficaria “blindado”. A população não curtiu e foi pra rua.
Pra economia, qual o impacto?
Instabilidade política gera ruído no mercado.
Investidores estrangeiros sempre olham: se o país tá em conflito interno, a confiança diminui.
🧐 Moral da história: enquanto a bolsa sobe, a política lembra a gente que o Brasil nunca perde a chance de deixar a novela mais emocionante.
4. 💧💰 São Paulo e a PPP bilionária para limpar rios
De volta ao mundo real (e prático), São Paulo anunciou uma PPP (Parceria Público-Privada) de R$ 9,5 bilhões para recuperar os rios Tietê e Pinheiros.
📌 Detalhes:
Serão 179 km de Tietê e 26 km de Pinheiros.
A concessão terá prazo de 15 anos.
A licitação deve sair em 2026.
Agora, você deve estar pensando: “Mas já não gastaram bilhões tentando limpar esses rios antes?” Sim! E é aí que mora a polêmica.
A diferença agora é o modelo de PPP, que tende a ser mais eficiente porque coloca o setor privado com responsabilidade direta. Se der certo, São Paulo pode virar exemplo de reurbanização e sustentabilidade urbana.
🌎 Pro investidor: obras de infraestrutura assim atraem empresas de saneamento, engenharia e fundos de investimento que adoram ativos de longo prazo.
5. ⚡💼 O “jogo de poder” na Cosan
Por fim, a novela corporativa da semana: o Grupo Cosan, do empresário Rubens Ometto.
Resumo da ópera:
A Cosan vai receber R$ 10 bilhões de injeção de capital.
O BTG Pactual, de André Esteves, entra com R$ 4,5 bilhões.
A gestora Perfil aporta R$ 2 bilhões.
O próprio Ometto coloca R$ 750 milhões via family office.
O restante virá do mercado (R$ 2,75 bilhões).
E aí vem o drama: Ometto, que tinha 36%, cai para 22% da companhia. Mas, com acordo de acionistas, ele mantém o controle do conselho (50% + 1 ação).
🤔 Por que isso importa?
A empresa estava super endividada (dívida em 3,7x EBITDA).
Com o aporte, cai para 1,0x – 1,5x.
Se fosse vender ativos, ia ser na bacia das almas.
O mercado criticou a diluição (até 100% com lote adicional). Mas, pensando no longo prazo, isso pode ser o gás que a Cosan precisava para respirar e se reestruturar.
💡 Analogia simples: é como um time de futebol endividado que vende parte do clube pra investidores, perde participação, mas garante dinheiro pra reforçar o elenco e não cair de divisão.
🎯 Conectando os pontos
Bolsa em recorde → Confiança renovada.
TikTok salvo → Menos briga global, mais otimismo.
Protestos políticos → Ruído que pode atrapalhar.
PPP dos rios → Bilhões em jogo na infraestrutura.
Cosan recapitalizada → Exemplo de ajuste no mundo corporativo.
Ou seja: o cenário é um misto de otimismo com cautela. A economia tá tipo aquele bote inflável: boiando bem nas águas calmas, mas com gente pulando dentro e fora o tempo todo.🖼️ Quer anunciar para os nossos mais de 18 mil leitores?
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Até amanhã