Café com seu dinheiro: 23/07/2025

📉 Bolsa caiu, Trump fechou acordo bilionário e Nobel elogiou o PIX como futuro do dinheiro.

Resumo de hoje:

  • 📉 Bolsa americana ensaia passo de dança, Brasil tropeça na pista

  • 🇺🇸 Trump fecha acordos com Japão e Filipinas e isola (ainda mais) o Brasil

  • ⚖️ Política segue rendendo enredo digno de série da Netflix

  • 💻 No mundo corporativo: um compra, o outro vende, e o investidor observa

  • 📲 E no meio da bagunça, o Pix brilha como herói improvável

  • 🥇 Falando em ouro… agora tem futuro do metal precioso na B3

  • 🏦 BRB quer metade do Banco Master e segue avançando no negócio

O mercado financeiro ontem foi uma mistura de novela, stand-up e diplomacia internacional. Enquanto as bolsas americanas deram aquele suspiro otimista com leve alta, o Brasil ficou na defensiva — Ibovespa em leve queda e dólar parado nos R$5,56. O clima ainda é de incerteza com os EUA, principalmente após Trump fechar acordos bilionários com Japão e Filipinas, mostrando que o Brasil ficou de fora do churrasco. A tarifa de 50% nas importações brasileiras continua no radar, e isso pesa — principalmente porque 80% do que vendemos pra eles vem da indústria de transformação, ou seja, produtos mais elaborados que agora podem encalhar.

Por aqui, o noticiário político não decepcionou. O STF confirmou a tornozeleira eletrônica e o “toque de recolher” do ex-presidente Bolsonaro, num julgamento que mais parece episódio novo de série política. E enquanto isso, Paul Krugman, prêmio Nobel de Economia, elogiava o Pix como exemplo global de inovação financeira. Segundo ele, o sistema brasileiro já faz o que as criptomoedas só prometeram: agilidade, inclusão e baixo custo. 93% dos brasileiros usam Pix; nos EUA, só 2% usam cripto pra compras. A gente critica, mas o Pix virou estrela.

Na frente corporativa, a Totvs comprou a Linx por R$3 bi — menos da metade do que a Stone pagou anos atrás — e o BRB segue perto de fechar a compra de parte do Banco Master. Pra quem gosta de ouro, a B3 lançou contratos futuros, trazendo novas possibilidades de investimento.

📉 Bolsa americana ensaia passo de dança, Brasil tropeça na pista

Enquanto os gringos estavam naquele ritmo de “sobe um pouquinho e vê no que dá”, o Ibovespa resolveu cochilar e fechou no vermelho. Nada grave, mas já virou rotina. O dólar, por sua vez, ficou estacionado em R$5,56, como quem diz: “não me chama que eu não vou”. O pano de fundo? A tensão diplomática entre Brasil e EUA, que virou aquele climão constrangedor pós-briga de casal: ninguém sabe quem vai ceder primeiro, mas todo mundo já tá de saco cheio.

🇺🇸 Trump fecha acordos com Japão e Filipinas e isola (ainda mais) o Brasil

Enquanto a gente espera uma resposta sobre o tarifaço de 50% que atinge produtos brasileiros, Trump tá fazendo novos amigos no recreio. Fechou com o Japão — que prometeu investir US$550 bilhões nos EUA — e com as Filipinas, que aceitaram uma tarifa de 19% nos produtos que vão pros States. Nada mal pro ex-presidente americano, que vem costurando acordos como quem joga War, enquanto a gente tenta não ser o território ocupado.

Agora, se você achava que só mandávamos commodity pros EUA, tá enganado: 80% das nossas exportações pra lá são da indústria de transformação — suco processado, aço, e afins. Ou seja, a treta pega em cheio a parte mais sofisticada da nossa economia. E isso, meu amigo, é um baita problema. Uma tarifa de 50% nesses produtos é o mesmo que colocar freio de mão em carro automático — trava tudo.

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💻 No mundo corporativo: um compra, o outro vende, e o investidor observa

A Totvs foi lá e comprou a Linx por R$3 bilhões — sim, bem menos da metade do que a Stone pagou cinco anos atrás. O mercado entendeu: a era da racionalidade voltou, e pagar caro por techs no Brasil já não é mais moda. Enquanto isso, a própria Stone já ensaia se desfazer do Reclame Aqui, a plataforma que virou confessionário de quem teve problema com empresa. A lógica é clara: foco no core business, enquanto o mercado segue volátil e exigente.

📲 E no meio da bagunça, o Pix brilha como herói improvável

Sim, o Brasil pode ter criado o futuro do dinheiro, segundo ninguém menos que Paul Krugman, prêmio Nobel de Economia. Em artigo recente, ele afirma que o Pix entregou o que as criptos prometeram e não cumpriram: baixo custo, agilidade e inclusão. Enquanto 2% dos americanos usam cripto pra comprar alguma coisa, 93% dos brasileiros já passaram um Pix pra frente. Mais um golaço do Banco Central. E a gente aqui discutindo se o Fed vai cortar juros…

🥇 Falando em ouro… agora tem futuro do metal precioso na B3

A B3 resolveu facilitar a vida de quem quer investir em ouro sem ter que guardar a barra no armário da vovó. Agora dá pra comprar contratos futuros, alavancar e tudo mais. Mas calma, jovem padawan: com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Esse tipo de operação exige cuidado e estômago. Nada de emoção demais com a primeira oscilação.

🏦 BRB quer metade do Banco Master e segue avançando no negócio

Nos bastidores, o BRB tá cada vez mais perto de comprar 49% do Banco Master. O desenho é o mesmo da negociação que saiu em março, mas com ajuste no tamanho da fatia e exclusão de R$33 bilhões em ativos problemáticos. Tudo indica que vem casamento por aí — e, se der certo, o BRB ganha escala e musculatura pra disputar um espaço maior no mercado financeiro.

💡 Moral da história?

O mercado segue como um bom carioca no calçadão: andando devagar, de olho no celular, desviando dos buracos (e das tarifas). Lá fora o ritmo é de leve otimismo, mas por aqui, a gente ainda vive com aquele nó no estômago — entre Brasília, Wall Street e os bastidores de Tóquio. O investidor precisa ter jogo de cintura, paciência e, claro, bom humor pra continuar navegando esse cenário de novela.

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Até amanhã