Resumo de hoje:
📈 Alta global nas bolsas e queda do dólar: Ibovespa sobe 0,59% acompanhando o bom humor internacional e a disparada do petróleo.
💼 Lucros recordes em Wall Street: Empresas de Nova York lucram US$ 30 bi e pagam bônus médios de US$ 244 mil, sinal de economia aquecida.
🛢️ Petróleo dispara 5%: Sanções dos EUA contra Rosneft e Lukoil reduzem oferta russa e impulsionam ações do setor de energia.
💰 Brasil bate recorde de arrecadação: Receita federal soma R$ 2,1 tri no ano, puxada pelo IOF e pela melhora da economia formal.
⚖️ Risco político e jurídico volta ao radar: Netflix sofre com decisão do STF, Ambipar é acusada de fraude e Milei encara eleição decisiva na Argentina.
Ontem o mercado global teve um dia de bom humor: bolsas subindo mais de 0,5%, Ibovespa acompanhando com alta de 0,59% e dólar recuando a R$ 5,38. O petróleo disparou 5% após sanções dos EUA às petroleiras russas Rosneft e Lukoil, puxando o setor de energia e animando investidores. Lá fora, as empresas listadas na Bolsa de Nova York lucraram US$ 30 bilhões no primeiro semestre, com bônus médios de US$ 244 mil por funcionário, sinal de economia aquecida e apetite de risco. Aqui dentro, a arrecadação federal bateu recorde: R$ 216 bi em setembro e R$ 2,1 tri no ano, impulsionada pelo IOF e pelo bom desempenho da economia formal.
Mas nem tudo foi festa: a Netflix levou prejuízo de R$ 3,3 bi após decisão do STF ampliar a base da Cide, mostrando o custo da insegurança jurídica; a Ambipar, que dizia ter R$ 4,7 bi em caixa, pediu recuperação judicial por uma dívida de R$ 60 mi e agora é acusada de fraude pelo Bradesco; e na Argentina, Javier Milei encara eleições legislativas que vão definir se suas reformas liberais sobrevivem. No meio desse cenário, Lula confirmou que quer disputar um quarto mandato em 2026. O resumo? O mercado vive entre euforia e desconfiança e o investidor esperto precisa correr olhando o horizonte, não o chão.
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☕ As empresas de educação brasileiras lucram R$1 bilhão no 1º trimestre de 2025
De acordo com levantamento da BTG Pactual, o setor atingiu um lucro líquido próximo de R$ 1 bilhão no 1º trimestre, com crescimento de 18% no EBITDA ajustado e aumento de 8% na receita comparado ao mesmo período de 2024. Enquanto muitos setores ainda engasgam com câmbio alto, inflação e consumo hesitante, o da educação surfa uma maré de mudança e quem entendeu o novo jogo digital está colhendo frutos.
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📈 O mercado sorriu: alta nas bolsas e dólar de ressaca
Ontem foi dia de clima bom nas bolsas. Lá fora, os principais índices subiram pelo menos 0,5%, e o Brasil — que adora seguir a maré quando ela é boa — emplacou alta de 0,59% no Ibovespa. O dólar, cansado de carregar tanto peso, caiu 0,20%, fechando a R$ 5,38.
Mas o destaque mesmo veio do petróleo, que disparou 5% e empurrou pra cima as ações das empresas de energia. O Ibovespa agradeceu, claro.
É curioso como o mercado se comporta: um dia, é drama. No outro, samba no pregão. Quando o petróleo sobe por “motivos bons” — como expectativa de demanda ou sanções que mexem com oferta — as petroleiras ganham força. E como são grandes, elas arrastam o índice junto.
👉 Tradução pra vida real:
Quando o mercado melhora, o investidor respira, o dólar cai, o crédito flui, e o clima melhora. É como aquele dia em que o sol aparece depois de uma semana chuvosa: ninguém sabe se vai durar, mas todo mundo abre o sorriso.
No fim das contas, o que o mercado está dizendo é: “ainda dá pra ter esperança — mas de olho no radar”.
💼 Wall Street em clima de bônus (literalmente)
Enquanto isso, do outro lado do hemisfério, o pessoal de terno e gravata em Nova York está rindo à toa.
As 130 empresas listadas na Bolsa de Nova York lucraram US$ 30 bilhões no primeiro semestre. Se o ritmo continuar, será o maior lucro da história recente.
E pra completar o cenário: o bônus médio por funcionário nas grandes instituições financeiras ficou em US$ 244 mil — quase R$ 1,3 milhão. Ou seja, o bancário americano médio ganhou de prêmio o que muito CEO brasileiro não leva de salário no ano.
Mas calma: isso não é só sobre “os ricos ficando mais ricos”. É sobre o que esses números contam.
📊 Quando as empresas lucram muito, é sinal de que a economia ainda está aquecida — e que os juros altos não conseguiram esfriar o apetite de consumo e investimento. O problema é que, se a bonança for grande demais, o risco é gerar o oposto: inflação.
É o dilema de sempre: se as empresas estão gordas demais, o Banco Central dos EUA pensa em cortar o açúcar da economia.
Por outro lado, bons lucros lá fora ajudam a melhorar o humor global — e quando o gringo está feliz, ele lembra que o Brasil existe.
E se o dólar está mais barato e a bolsa subindo, adivinha? Pode vir mais dinheiro pra cá.
Resumindo: Wall Street está de ressaca de champanhe, e o resto do mundo tenta não acordar com dor de cabeça.
🛢️ Petróleo: o tempero geopolítico da vez
Agora, o capítulo mais quente da semana — literalmente.
Os Estados Unidos resolveram dar um chega pra lá nas duas maiores petroleiras da Rússia: Rosneft e Lukoil. O motivo? Sanções por causa da guerra na Ucrânia e da escalada de tensões geopolíticas.
Resultado: o petróleo disparou 5% no mercado internacional. Refinarias da Índia e da China — que compravam volumes gigantes dos russos — suspenderam parte das importações.
Ou seja: menos oferta no mercado → preços lá em cima.
Parece uma aula de economia 1.0, mas é isso mesmo: quando falta, o preço sobe.
E quando o preço do petróleo sobe, ninguém sai ileso.
🚗 Na bomba: o combustível encarece.
⚡ Na conta de luz: a energia fica mais cara.
🍞 No pãozinho: o transporte mais caro encarece tudo.
A ironia é que o Brasil, que poderia surfar nesse aumento exportando mais, ainda tropeça na burocracia e na falta de refino. A Petrobras até ganha no curto prazo, mas o consumidor — esse, coitado — paga a conta na esquina.
E tem um detalhe político: sanções são o tipo de coisa que os governos usam quando não querem guerra direta, mas querem mandar o recado.
O problema é que o “recado” vem na forma de gasolina a R$ 7,00.
Resumindo: o petróleo virou o novo influencer do mercado — cada vez que ele posta (ou melhor, sobe), o mundo inteiro comenta.
💰 Arrecadação recorde: o Brasil “gordo”, mas comendo mal
Enquanto o mundo se engalfinha, o Brasil está batendo recordes — de arrecadação.
Em setembro, a arrecadação federal atingiu R$ 216 bilhões, alta de 1,4% acima da inflação em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, são R$ 2,1 trilhões arrecadados — o melhor desempenho da série histórica.
Parece ótimo, né?
Mas segura o garfo antes de comemorar: boa parte disso veio de aumento do IOF (aquele imposto escondido no câmbio e no crédito). Só em setembro foram R$ 8,5 bilhões, alta de 33%.
Ou seja, o governo arrecadou mais… mas também apertou mais.
💸 Tem lados bons e ruins nessa história:
Do lado bom: mais receita significa mais espaço para investir, pagar dívida e manter programas sociais.
Do lado ruim: quando o Estado “suga” mais da economia, o setor produtivo sente — e o crescimento pode desacelerar.
É o clássico dilema do feijão e arroz: comer demais hoje pode dar azia amanhã.
Mas tem um ponto importante: a arrecadação está crescendo não só por mais impostos, mas porque a economia formal reagiu. O emprego está mais forte, o consumo subiu, e o mercado financeiro andou bem — o que puxa IR sobre ganhos de capital.
Então sim, o governo está “gordo”, mas ainda precisa aprender a gastar direito. Porque arrecadar bem e gastar mal é como ganhar um bônus e torrar tudo no final de semana.
⚖️ Crise de confiança: Ambipar, Netflix e Milei no ringue
Agora chegamos à parte que mistura novela jurídica, drama político e economia comportamental — o famoso combo “Brasil sendo Brasil (e Argentina sendo Argentina)”.
🎬 Cena 1: Netflix x STF
A gigante do streaming levou um tombo de R$ 3,3 bilhões após o Supremo Tribunal Federal decidir que a CIDE — aquele imposto sobre serviços e royalties — é constitucional em bases mais amplas.
Traduzindo: a Netflix vai ter que pagar mais imposto do que esperava.
A ação despencou 10% no dia seguinte.
O problema aqui não é o valor em si, mas a insegurança jurídica. Quando as regras mudam no meio do jogo, o investidor fica com medo. E medo é o maior inimigo do capital.
🌪️ Cena 2: Ambipar e a suspeita de “caixa evaporado”
A empresa ambiental Ambipar pediu recuperação judicial, alegando não conseguir pagar uma dívida de R$ 60 milhões.
Até aí, ok. Mas o Bradesco, que tem crédito de R$ 394 milhões contra a companhia, questionou:
“Ué, mas vocês não tinham R$ 4,7 bilhões em caixa há dois meses?”
O banco acusa a empresa de fraude contábil e abuso de personalidade jurídica — ou seja, usar a estrutura da empresa pra benefício pessoal dos donos.
Se for verdade, é grave. E o caso mostra um problema mais profundo: como confiar em balanços e auditorias num país onde até empresa verde pode estar “pintando o caixa de azul”?
🗳️ Cena 3: Milei e as eleições argentinas
Nos nossos hermanos, Javier Milei enfrenta neste domingo o maior teste político desde que chegou ao poder.
As eleições legislativas vão renovar metade da Câmara e um terço do Senado — e definir se ele vai conseguir aprovar suas reformas liberais nos próximos dois anos.
A sorte de Milei é que seu partido tem poucas cadeiras em disputa — nenhuma no Senado e só oito na Câmara.
Ou seja: se ele mantiver o que tem, já sai ganhando. Mas se perder apoio, as reformas podem emperrar — e o clima econômico na Argentina, que já é tenso, pode azedar de vez.
🧠 Moral da história
Economia é como maratona (e eu, triatleta, posso dizer): o ritmo importa mais que o sprint.
Tem dia de subida, dia de vento contra, e dia que o sol castiga. Mas quem entende o terreno não se desespera, se adapta.
Então, respira fundo, ajusta a passada e segue atento. Porque no fim, a economia é isso: uma longa corrida onde o vencedor é quem aguenta mais tempo, não quem sai disparado.
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Até mais tarde!

