Resumo de hoje:
📰 Novas certificações da ANBIMA prometem mudar o jogo no mercado financeiro
📈 Mercado em alta: bolsas sobem, juros caem e o clima de otimismo volta.
🤝 Lula e Trump: início das negociações para suspender o tarifaço americano.
🇦🇷 Argentina: vitória de Milei nas legislativas traz atenção à estabilidade regional.
⚡ Eletrobras vira Axia Energia: novo nome e bilhões em investimentos no setor elétrico.
🏢 São Paulo: ocupação de escritórios supera o nível pré-pandemia, sinal de retomada econômica.
O mercado encerrou a semana em clima positivo, com as bolsas americanas subindo cerca de 1% e o Ibovespa acompanhando o ritmo com alta de 0,31%, enquanto os juros futuros seguiram em queda e o dólar ficou estável em R$ 5,39. O bom humor refletiu uma melhora nas expectativas globais e no cenário local, impulsionado pelo encontro entre Lula e Trump, que sinalizou o início das negociações para suspender o tarifaço de 50% imposto pelos EUA sobre produtos brasileiros. A trégua comercial animou investidores e trouxe alívio para exportadores, enquanto na vizinhança, a vitória de Javier Milei nas eleições legislativas argentinas reacendeu a atenção sobre a estabilidade política da região.
No Brasil corporativo, a Eletrobras virou Axia Energia e anunciou R$ 6,2 bi em novos investimentos, marcando uma nova fase do setor elétrico e reforçando a aposta em eficiência e infraestrutura. Em São Paulo, a taxa de ocupação de escritórios superou o nível pré-pandemia, sinalizando a volta da atividade econômica nos centros empresariais e o reaquecimento de toda a cadeia de serviços urbanos. E, pra fechar, o jovem João Fonseca fez história ao vencer o ATP 500 de Basiléia, lembrando que, em meio a tarifas, juros e reformas, o Brasil ainda sabe vencer com talento, disciplina e consistência.
Apresentado por T2 Educação
📰 Novas certificações da ANBIMA prometem mudar o jogo no mercado financeiro
A era das provas de múltipla escolha e da “decoreba” está com os dias contados.
Segundo fontes próximas à ANBIMA, as novas certificações profissionais devem trazer conteúdos mais técnicos e aplicados à prática de mercado, com foco em competência real, cálculos financeiros, uso da HP12C, Excel e até Inteligência Artificial.
A mudança faz parte de um esforço para aproximar o processo de certificação da realidade do mercado financeiro, testando raciocínio e capacidade analítica em vez de simples memorização de conceitos.
As novas provas, que integrarão o programa C-Pro, terão formato mais desafiador e devem redefinir o padrão de qualificação dos profissionais do mercado.
💬 Consultoria de investimentos: novo padrão à vista
Embora a CVM ainda não tenha publicado a atualização oficial, a expectativa é de que a C-Pro R se torne a nova exigência mínima para quem atua como consultor de investimentos independente.
A mudança, segundo analistas, vai elevar o nível técnico exigido e deve beneficiar profissionais mais preparados e instituições que investirem na formação de seus times.
🎓 É nesse cenário que surge a T2 Educação, que já vem atualizando seus cursos com base nas novas diretrizes da ANBIMA e oferecendo trilhas completas para a transição ao modelo C-Pro.
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🧭 1. O mercado respirou e o Brasil acompanhou
Sexta-feira foi um dia daqueles em que o mercado acorda de bom humor.
Lá fora, os índices americanos subiram perto de 1%, embalados por resultados corporativos sólidos e um respiro nas expectativas de juros. Por aqui, o Ibovespa surfou na onda e fechou em alta de 0,31%, enquanto o dólar teve leve alta de 0,11%, a R$ 5,39. Os juros futuros continuaram caindo, com o contrato de jan/29 batendo na casa dos 13%.
É aquele cenário em que ninguém está comemorando com champanhe, mas o clima é de “ufa, não veio nenhuma bomba hoje”.
Quando os juros longos caem, o mercado começa a projetar um futuro menos tenso. Isso pode significar crédito mais barato adiante, mais fôlego para empresas e, indiretamente, empregos mais seguros.
Mas atenção: o mercado é aquele amigo bipolar. Um dia traz flores, no outro te deixa no vácuo. Então, é hora de manter o cinto afivelado.
🤝 2. Lula e Trump: do tarifaço à trégua
Agora, a cena diplomática mais improvável do mês: Lula e Donald Trump dividindo o mesmo café, sem xingamento e sem climão.
Depois de meses de tensão, os dois presidentes se encontraram durante a cúpula da ASEAN e abriram negociação para suspender o tarifaço americano sobre produtos brasileiros. Em agosto, os EUA tinham aplicado uma tarifa de 50% sobre exportações do Brasil, sendo 10% geral e 40% de “bônus de castigo” só pra gente.
Trump ouviu Lula, reconheceu que os EUA tiveram superávit de US$ 410 bilhões com o Brasil nos últimos 15 anos e mandou sua equipe começar a revisar o caso. Sem pedir nada em troca.
Menos tarifas significam exportadores mais aliviados, real mais forte e humor do mercado melhorando. É um movimento simbólico: o Brasil volta a conversar com o maior parceiro comercial do Ocidente em pé de igualdade.
🇦🇷 3. Milei avança na Argentina e o barulho atravessa a fronteira
Enquanto Lula tentava acalmar o vizinho do Norte, o do Sul resolveu dar um susto no continente.
O partido de Javier Milei, o La Libertad Avanza, venceu de forma surpreendente as eleições legislativas, garantindo 40% dos votos e cerca de 102 deputados. A oposição ficou com 99 assentos. A taxa de participação foi de apenas 67,5%, a menor desde 1983.
Enquanto a Argentina tenta reconstruir sua credibilidade, o Brasil precisa aproveitar o momento de estabilidade para se posicionar como porto seguro da região.
⚡ 4. Eletrobras vira Axia Energia e acende nova fase
No noticiário corporativo, uma mudança de nome com cara de virada de chave.
A Eletrobras agora se chama Axia Energia. E não é só estética. A gigante, dona de 81 usinas (47 hidrelétricas, 33 eólicas e 1 solar), anunciou R$ 6,2 bilhões em investimentos na expansão da rede de transmissão até 2027. Só em 2024, já foram R$ 2,6 bilhões desembolsados.
A troca de marca simboliza o afastamento definitivo da imagem estatal e o início de uma nova fase: mais eficiência, foco em rentabilidade e inovação.
A Eletrobras era aquele tiozão que ficava no churrasco dormindo na cadeira de praia. Agora ele acordou, botou perfume e abriu uma startup de energia limpa.
Do ponto de vista econômico, a mudança tem peso. Energia é a base de tudo, da fábrica que produz ao celular que você carrega. Uma empresa mais moderna e capitalizada tende a atrair investimento, melhorar infraestrutura e reduzir riscos de apagões.
Para o investidor, a Axia pode ser a “nova velha conhecida” do mercado. E para quem pensa em economia real, energia eficiente é combustível para o crescimento sustentável.
🏢 5. Faria Lima acende as luzes: São Paulo de volta ao jogo
Enquanto o Brasil trocava tarifas, nomes e apertos de mão, algo silencioso acontecia nos arranha-céus da capital: a taxa de ocupação de escritórios em São Paulo superou o nível pré-pandemia.
Hoje, apenas 17% dos espaços estão vagos, contra 20,6% no ano passado. São 10,3 milhões de metros quadrados ocupados e 151 mil em construção. Isso mostra que as empresas estão voltando, e não só na Faria Lima. Vila Olímpia, Berrini e até regiões secundárias estão vendo uma retomada na demanda.
O brasileiro voltou pro escritório, mas agora quer cadeira ergonômica, ar-condicionado funcionando e café de cápsula. A pandemia ensinou conforto, e as empresas estão correndo atrás disso.
Na prática, esse movimento reacende toda uma cadeia: restaurantes, estacionamentos, transporte, lavanderias, barbearias. A microeconomia urbana está pulsando de novo.
A volta aos escritórios é o termômetro mais visível de uma economia que está se reencaixando. Depois de quatro anos de home office, São Paulo voltou a respirar negócios.
🎾 6. João Fonseca e o Brasil que dá certo
Pra fechar com um sorriso: o garoto João Fonseca, de apenas 19 anos, venceu o ATP 500 de Basiléia, fez história e entrou pro top 30 do mundo, o primeiro brasileiro a conquistar um torneio desse nível desde Guga Kuerten, em 2001.
Levou pra casa US$ 548 mil, soma US$ 1,7 milhão no ano e já acumula US$ 2,5 milhões na carreira, isso sem contar os patrocínios.
E por que isso é mais do que esporte? Porque o tênis é uma metáfora perfeita pra economia. Paciência, consistência e controle emocional fazem mais diferença que força bruta.
Enquanto o mundo briga por tarifas e juros, um garoto brasileiro mostra que disciplina e estratégia ainda vencem. João Fonseca é o Ibovespa em dia de rally, só que com raquete.
🌎 Conectando os pontos
Olhando pra tudo isso, dá pra ver um fio condutor. O Brasil está num momento de virada silenciosa.
O mercado começa a respirar, o governo reabre diálogo com potências, o setor privado se moderniza, os escritórios enchem e até o tênis nacional volta a ter ídolo.
Claro que ainda há riscos, da inflação global às travas políticas, mas o clima é de otimismo cauteloso.
O país que há pouco tempo parecia preso em um looping de crises agora dá sinais de normalização madura, com crescimento lento, mas sólido.
A economia é igual surfe. Se o mar está calmo demais, não tem onda. Se está agitado demais, ninguém fica em pé. O que a gente precisa é de mar mexido o suficiente pra pegar impulso, e parece que essa maré começou.
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Até mais tarde!

