Café com seu dinheiro: 28/07/2025

Selic firme, tarifaço chegando e o mercado no modo cautela total. 📉💰

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Resumo de hoje:

  • 📉 Selic parada, Trump agitado e Embraer preocupada: a semana começou daquele jeito...

  • ✈️ Embraer sente o baque e o governo corre atrás

  • 🌍 E Trump… ah, o Trump!

A semana começou agitada no mercado financeiro, com os olhos voltados para as decisões de juros no Brasil e nos EUA. Por aqui, o Banco Central deve manter a Selic nos 15%, num esforço contínuo de segurar a inflação, com analistas já descartando cortes antes de 2026 — o famoso “senta e espera”. Lá fora, o Fed também tende a manter os juros, mas em meio a uma semana recheada de dados de PIB, emprego e inflação que podem mudar o humor dos mercados num piscar de olhos. Enquanto isso, Trump segue ativo no protecionismo: a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros entra em vigor dia 1º e pode afetar em cheio empresas como Embraer, que estima perda de até 30% da receita.

Pra tentar conter os danos, o governo brasileiro estuda alternativas como diversificação comercial com países asiáticos e pacotes de crédito para pequenos negócios afetados. Apesar da arrecadação recorde de R$ 234 bilhões em junho — turbinada por IOF e aquecimento da atividade —, há pressão por medidas que realmente sustentem o crescimento. E ainda teve alerta de bandeira vermelha 2 na conta de luz, avanço no acordo Índia-Reino Unido e liberação de US$ 2 bi do FMI pra Argentina. É muita coisa pra digerir, mas o investidor que seguir atento e informado consegue surfar até as ondas mais salgadas. 🌊📈💼

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📉 Selic parada, Trump agitado e Embraer preocupada: a semana começou daquele jeito...

A semana mal começou e já tá com mais tensão do que reunião de condomínio. No Brasil, o Banco Central se reúne, e o veredito é quase certo: a SELIC deve continuar nos 15% — aquele número que assusta empresário, economista e até quem só queria um crédito pra trocar o carro. Segundo o Valor, todas as 123 instituições consultadas apostam na manutenção. É unanimidade tipo pão na chapa no café da manhã. E o BC deve manter o recado de que os juros vão continuar nesse “modo secador de PIB” por um bom tempo. Alguns analistas ainda arriscam que pode rolar um cortezinho até o fim do ano, tipo um afago de 0,25 a 1 ponto, mas só se tudo colaborar — e olha que o “tudo” ultimamente anda meio bagunçado.

Do outro lado do Equador, o Fed também se reúne. A diferença? Lá, além da inflação, tem pressão política no colo: Trump fazendo barulho, economia americana acelerada, e um calendário cheio de dados importantes vindo aí — PIB, mercado de trabalho, inflação... O cenário é de cautela, e a expectativa é que os juros por lá fiquem onde estão, mas o mercado tá de olho em cada vírgula do comunicado. Se tiver qualquer sinal de que vão pegar mais leve no futuro, Wall Street já bota champanhe no gelo.

✈️ Embraer sente o baque e o governo corre atrás

Enquanto isso, a Embraer viu seu voo rasante se transformar em turbulência pesada. A empresa tinha tudo pra entregar o melhor ano da história, mas aí veio o tarifaço de Trump — 50% sobre importações brasileiras a partir de 1º de agosto. A Embraer, que emprega 2.500 pessoas nos EUA e se conecta com fornecedores que empregam mais 10 mil, agora corre em Washington pra tentar convencer que isso não faz sentido nem pros americanos. A turma lá não quer pagar mais caro por avião, né?

O governo brasileiro, por sua vez, começou a reagir. Estuda um pacote de apoio pra amortecer os efeitos do tarifaço: crédito subsidiado, medidas de manutenção do emprego e — novidade no radar — diversificação comercial com a ASEAN, aquela turma do Sudeste Asiático que todo mundo acha simpática, mas que nunca foi prioridade nossa. Agora talvez vire. A avaliação dos técnicos é que o impacto da tarifa no PIB pode até existir, mas não deve ser gigante — até porque os EUA hoje têm menos peso no nosso comércio do que muita gente imagina. Lembra das enchentes no Sul? Nem elas derrubaram o PIB. A ideia é montar um plano parecido, só que focado nas exportadoras.

🌍 E Trump… ah, o Trump!

Pra fechar com aquele tempero global, Trump assinou um novo acordo comercial com a União Europeia, reduzindo tarifas de 50% (que ele mesmo anunciou) pra 30%, e agora finalmente pra 15%. Ou seja: ele dá a facada e depois aparece com o band-aid. É um clássico. Mas, do ponto de vista do mercado, o recado é claro: o ex-presidente está em modo campanha total — e o tom comercial mais protecionista veio pra ficar, seja pra agradar eleitorado ou pressionar parceiros.

💬 Moral da história

Os bancos centrais estão jogando o jogo do “espera mais um pouco”, enquanto as empresas tentam não tropeçar nos obstáculos do tabuleiro geopolítico. E o investidor? Tá ali no meio, tentando entender se compra dólar, vende ação ou só toma um café forte pra aguentar o dia. ☕📊💣

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Até amanhã