
Resumo de hoje:
📈 Bolsas em alta: Ibovespa e S&P 500 batem recordes com menor percepção de risco e expectativa de corte de juros nos EUA.
💸 Selic firme: Brasil deve manter juros em 15% até o fim do ano, com inflação ainda acima da meta e dólar mais fraco ajudando no controle de preços.
⏳ Superquarta: Decisão simultânea de juros no Brasil e nos EUA movimenta os mercados e define o tom dos próximos meses.
💻 Apple trilionária: Empresa alcança US$ 4 trilhões em valor de mercado após alta nas vendas do novo iPhone e melhora nas expectativas de inovação em IA.
⚠️ Riscos no radar: Crise na Argentina, tensão em Gaza e violência no Rio de Janeiro mostram que o otimismo dos mercados ainda precisa de cautela.
As bolsas no Brasil e nos EUA vivem um momento de euforia, com o Ibovespa em seu 17º recorde do ano e o S&P 500 também em alta. O clima positivo vem da queda na percepção de risco global, da aproximação entre EUA e China e da expectativa de corte de juros pelo Fed. No Brasil, o otimismo é mais contido: a Selic segue em 15% e o Banco Central deve manter a taxa até o fim do ano, já que as expectativas de inflação continuam acima da meta. Mesmo assim, o dólar mais fraco e a menor tensão política ajudam a segurar os preços e reforçam o apetite por risco. O mercado aposta em cortes graduais a partir de 2026, o que sustentaria o bom humor da bolsa.
Enquanto isso, o cenário global segue agitado. A Apple atingiu US$ 4 trilhões de valor de mercado após o sucesso do novo iPhone, mostrando a força da tecnologia no crescimento mundial. Mas os riscos continuam: a Argentina ainda patina com reservas negativas e pode ter de desvalorizar o peso, o Oriente Médio voltou a registrar ataques em Gaza e o Rio de Janeiro viveu a operação policial mais letal da história. Esses fatores lembram que, embora o mercado esteja em clima de verão, basta uma mudança de vento para o tempo virar.
Apresentado por Saygo Câmbio
💬 Super Quarta e o câmbio
Hoje é dia de super quarta, e o mundo inteiro está de olho em uma coisa: o dólar.
Decisões de juros nos EUA e no Brasil mexem diretamente na cotação da moeda e, por consequência, nas margens de quem importa, exporta ou faz negócios internacionais.
É nessa hora que contar com uma corretora de câmbio confiável faz toda diferença. É aqui que entra a Saygo Câmbio.
Autorizada pelo Banco Central e certificada pela ABRACAM, a Saygo nasceu com o propósito de simplificar o câmbio para pequenas e médias empresas, oferecendo consultoria gratuita, contrato e swift no mesmo dia e pagamento só quando o câmbio sai. Tudo com a agilidade de uma fintech e a segurança de uma instituição sólida.
Enquanto o mercado tenta adivinhar pra onde vai o dólar, quem opera com a Saygo já tem o controle na mão.
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Bolsas lá e cá levantando voo 🛫
Talvez você não esteja de olho no pregão todos os dias — e tá ótimo, aliás — mas é bom saber que Ibovespa (índice principal da bolsa brasileira) e S&P 500 (referência dos EUA) andam em clima de festa. O S&P 500 subiu cerca de 0,23% e o Ibovespa 0,31% no que foi o 17º pregão de recorde em 2025.
Por que isso importa pra você que não trabalha no mercado? Porque bolsas “recordes” são sinal de que investidores estão mais confiantes, o que pode influenciar emprego, consumo, crédito, e até o preço da pizza no fim do mês (ok, talvez não diretamente, mas indiretamente sim).
😉 Alguns fatores que explicam esse otimismo:
A percepção de risco diminuiu: antes de uma reunião entre os presidentes dos EUA e da China, o mercado ficou mais calmo.
O dólar recuou: no Brasil, ele caiu cerca de 0,20%, cotado a ~R$ 5,35, dólar mais barato dá certo alívio pra quem importa ou viaja.
Fora isso, nos EUA, além da decisão de juros que vamos ver mais adiante, há expectativa de divulgação de planos de investimento em inteligência artificial — essas grandes empresas de tecnologia dão o tom.
Em resumo: “risco menor” + “dinheiro mais solto” = bolsas subindo. Mas atenção: “subindo” não significa “subir pra sempre” ou “sem turbulência”, o mar está mais tranquilo, mas há nuvens no horizonte.
No Brasil: Selic alta firme, inflação resistindo 💸
Passamos pro Brasil, porque aqui também há jogo e intenso. A taxa básica de juros (a Selic) está em 15% ao ano e o mercado praticamente descarta corte até o fim do ano.
Por que tão alta? A inflação ainda está acima do centro da meta de 3% (e as expectativas de inflação seguem em patamares mais altos). Mesmo com o dólar em queda (o real valorizou mais de 10% no ano), e uma melhora na expectativa de menor tensão política com os EUA, o combate à inflação continua sendo prioridade.
Alguns números:
Expectativa de inflação: para 2025 ~4,56%, para 2026 ~4,20%, para 2027 ~3,82%, para 2028 ~3,54%.
Expectativa de taxas: Selic ~12,25% em 2026, ~10,50% em 2027.
Análise rápida:
Taxa alta = crédito mais caro, consumo “contido”, empresas mais cautelosas.
Mas taxa alta + real mais forte + inflação se estabilizando = ambiente que pode favorecer investimento e bolsas (já que há mais previsibilidade).
O “mas” grande: se o governo gastar demais ou se externalidades derem ruim (globalização, commodities, câmbio), essa estabilidade pode se romper.
“Super-quarta” chegando: juros nos EUA e Brasil ao mesmo tempo ⏳
Agora pegue a pipoca: é dia de “super-quarta”. Lá nos EUA, o Federal Reserve (Fed) está praticamente dado como certo para reduzir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,75% a 4,00%.
Além disso, há expectativa de que o Fed encerre o programa de venda de ativos em seu balanço (“quantitative tightening” ou QT).
No Brasil, simultaneamente, a atenção se volta para o Banco Central do Brasil que já anunciou que não está apostando em cortes agora e o mercado por aqui segue de olho nos dados da inflação, câmbio, consumo e crédito.
Por que isso importa pra você? Porque:
Juros nos EUA mais baixos podem atrair mais fluxo para mercados emergentes (como o nosso Brasil), ou o contrário, dependendo do risco percebido.
Se o dólar “desencanasse” lá fora, tende a cair aqui, o que reforça o real e ajuda em inflação.
Mas atenção: se o Fed mandar cautela ou se o Brasil der sinais de que a inflação volta, a festa nas bolsas pode esfriar.
Tecnologia à mil: Apple Inc. bate US$ 4 trilhões 💻
Para descontrair entre números de juros e inflação, vamos ao show da tecnologia: a Apple ultrapassou US$ 4 trilhões de valor de mercado, se tornando a terceira empresa do setor a alcançar essa marca.
Motivo? O lançamento dos novos iPhones (série 17) que venderam 14% mais nos primeiros dez dias nos EUA e China do que a série anterior. Mas o que isso tem a ver com você, leitor “fora do mercado”? Tudo, porque:
Mostrar que peixes grandes (big techs) continuam nadando forte significa que inovação, competição e investimentos em IA (inteligência artificial) seguem no radar e isso puxa empregos, mudança de hábitos, consumo.
Quando essas empresas sobem, os índices de bolsa sobem, o que pode afetar seu fundo de previdência, se você tiver investido, ou até preços de produtos (por conta de poder aquisitivo, marketing, etc).
Outro ponto: se tecnologia está em alta, setores tradicionais podem ter que “se mexer”, o que abre oportunidades e riscos para empresas que você usa no dia-a-dia.
Minha brincadeira final sobre esse tema: se a Apple fosse uma escola de samba no carnaval, ela estaria puxando o carrochef e chamando todos pra festa e a gente está na avenida, sambando junto ou correndo pra não levar confete no olho.
Riscos globais e regionais: Argentina, Oriente Médio, Brasil urbano ⚠️
Para fechar nossa newsletter, bora falar das dificuldades que rondam o caminho, porque nem tudo são flores. Aqui vão três focos que exigem atenção:
a) Argentina em alerta
Javier Milei (presidente da Argentina) teve um alívio político recentemente, após resultado melhor que o esperado nas legislativas. Mas o país, que sofreu com inflação crônica (que chegou a ~289% anualizada), vê suas reservas em moeda estrangeira negativas (~US$ 12 bilhões).
Quando isso acontece, o país pode ser obrigado a desvalorizar a moeda, o que significa importados mais caros, inflação subindo, e instabilidade. Para nós, isso importa porque crises regionais podem provocar fuga de capitais, câmbio volátil, atenção de investidores redobrada.
b) Tensão no Oriente Médio
Depois de três semanas de trégua, aviões de Faixa de Gaza foram atacados novamente, em meio a acusações de violação de cessar-fogo pelo Hamas. Apesar de declarações de que o cessar-fogo continua, o clima é de instabilidade.
O que isso tem a ver com a economia global? Segurança, guerra, petróleo, commodities: tudo isso mexe com preços globais, risco de inflação, aversão ao risco. Logo, mesmo que distante, impacta os mercados.
c) Brasil: violência urbana e ambiente de investimento
Infelizmente, no nosso Rio de Janeiro, tivemos um episódio grave: uma operação policial no Complexo do Alemão com 2.500 agentes, 100 mandados, 64 mortos (incluindo 4 policiais), bloqueios de vias, escolas fechadas.
Por que incluir isso numa newsletter de economia? Porque ambiente institucional, segurança pública e estabilidade social fazem parte da “confiança” que investidores e empresas têm para aportar capital. Se esse ambiente vacila, o câmbio pode reagir, o investimento externo pode frear, os custos logísticos podem subir.
Em resumo: mercados gostam de sol, mar e coqueiro, mas também de lei, ordem e previsibilidade.
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Até mais tarde!
