Café com seu dinheiro: 30/07/2025

Em dia de Super Quarta, mercados oscilam entre tensão tarifária, juros estáveis e inflação persistente no Brasil e nos EUA.

Resumo de hoje:

  • 📈 A bolsa subiu. Lá fora caiu. Mas por quê?

  • ☕ Café, aviões e política internacional: um blend explosivo

  • 📊 Super Quarta: aquele dia em que todo mundo segura o fôlego

  • 🌍 FMI vê mundo crescendo mais – e o Brasil também

  • 🌊 Terremoto, tsunami e geopolítica

  • 🧠 Semana tech PESADA: Big Techs vão mostrar a que vieram

O Ibovespa subiu 0,45% ontem, enquanto as bolsas americanas caíram após dados de inflação mais altos nos EUA. Por aqui, o mercado reagiu positivamente a rumores de que Brasil e EUA podem fechar acordos para isentar produtos como café e aviões das tarifas de 50%, o que ajudou a aliviar o pessimismo. Mesmo assim, o dólar subiu 2,2% desde o anúncio das tarifas e o risco de queda no comércio bilateral segue alto, com estimativas de perdas de até R$ 30 bilhões. Hoje é dia de Super Quarta, e o Copom deve manter a Selic em 10,5%, diante de uma inflação de serviços ainda pressionada por reajustes do salário mínimo que acabam espalhando aumentos por toda a economia.

Nos EUA, o Fed também deve manter os juros mesmo com a inflação acelerando para 2,7% ao ano, puxada pelo repasse das tarifas para o consumidor — o que, segundo o Goldman Sachs, já chega a 70%. O dólar global se fortaleceu com dados econômicos resilientes e a alta das ações de tecnologia, pressionando o real e outras moedas emergentes. Apesar das tensões comerciais, o FMI melhorou suas projeções para a economia global e para o Brasil, que deve crescer 2,3% em 2025. Enquanto isso, o mundo segue em alerta com um terremoto na Rússia e o agravamento da crise humanitária em Gaza, adicionando incerteza geopolítica a um cenário já turbulento.

📈 A bolsa subiu. Lá fora caiu. Mas por quê?

Na contramão do mundo, o Ibovespa fechou ontem em alta de +0,45%, enquanto os índices americanos deram aquela escorregada básica. O motivo? Um dado de inflação mais quente nos EUA fez Wall Street suar a camisa 😓. Já aqui, o mercado respirou melhor com rumores de alívio na treta tarifária entre Brasil e EUA – parece que tem café e Embraer tentando escapar da bronca 🍛✈️.

Enquanto isso, o dólar caiu 0,38% e os juros futuros deram uma bela desacelerada. O juro de 4 anos, por exemplo, saiu de 14,38% pra 14,15% em 10 dias. Uma beleza pra quem vive de CDI e reza toda noite por uma trégua na curva longa. 📉

☕ Café, aviões e política internacional: um blend explosivo

A Casa Branca ventilou que pode isentar tarifas sobre produtos agrícolas que os EUA não produzem – tipo nosso cafezinho sagrado ☕ e o cacau da nossa barra de chocolate 🍫. Se isso vingar, o Brasil pode respirar aliviado. Só tem um detalhe: ninguém falou o nome “Brasil” ainda.

Enquanto isso, o ministro Haddad joga na retranca, dizendo que ainda é tudo muito incerto. Já Alckmin foi à luta, reunido com empresários americanos tentando salvar o que dá. O dólar, desde o anúncio das tarifas dia 9, já subiu 2,2% frente ao real, tornando a vida do importador brasileiro mais amarga que café sem açúcar. 😩

E tem mais: um estudo projeta que o comércio com os EUA pode cair 35%. O Brasil perderia cerca de R$ 30 bi, com destaque para queda de 63% nas exportações de aeronaves e 30% de petróleo. É tapa de todos os lados. 😓

📊 Super Quarta: aquele dia em que todo mundo segura o fôlego

Hoje tem decisão de juros no Brasil e nos EUA. E o clima é de tensão.

Por aqui, o Copom deve manter a Selic em 10,5%, com juro real ainda beirando os 10% – um dos maiores do planeta 🌎. O problema? A inflação de serviços não dá trégua, e muito disso vem da política de reajuste real do salário mínimo (INPC + PIB de dois anos antes), que ajuda a galera na base, mas indexa a economia até a alma, pressionando salários formais, informais e até aposentadorias 💸📈.

A inflação acumulada está em 5,35%6º mês acima da meta, que já foi ampliada pra 4,5%. Ou seja, o BC tá encurralado: precisa manter a política dura, mas o país tá ficando sem fôlego. 😵‍💫

🗽 Lá fora o bicho também tá pegando

A inflação americana subiu pra 2,7% ao ano (era 2,4%), e o núcleo foi a 2,9%, acima da meta de 2% do Fed. Tá claro que as tarifas do Trump estão sendo repassadas pro consumidor. O Goldman Sachs estima que 70% do custo vai parar no bolso do americano médio – o resto os empresários engolem no osso 🥩.

Mesmo assim, o Fed deve manter os juros pela quinta vez seguida, contrariando Trump, que queria corte pra animar os eleitores e os mercados. A moeda americana, que tinha caído 10% no semestre, voltou com tudo e bateu máxima em 1 mês 💪🗽.

🌍 FMI vê mundo crescendo mais – e o Brasil também

Em meio à guerra comercial e tensões geopolíticas, o FMI surpreendeu: diz que o impacto do protecionismo trumpista é menor que o esperado. E revisou pra cima o PIB mundial: 3,0% em 2025 e 3,1% em 2026 📈.

Pro Brasil, a previsão também melhora um tiquinho: 2,3% em 2025 e 2,1% em 2026. É pouco, mas é honesto. Se conseguirmos driblar as tarifas, fazer a lição fiscal e parar de brigar entre os Três Poderes, pode até dar samba 🇧🇷🎶.

🌊 Terremoto, tsunami e geopolítica

Pra fechar com emoção: a Rússia teve um terremoto de magnitude 8,8, o mais forte desde 2011. Alerta de tsunami rolando no Pacífico inteiro, incluindo o Alasca e o Havaí, com ondas previstas de até 3 metros 😳🌊.

Na Faixa de Gaza, a crise humanitária está no limite, com fome se espalhando e ajuda bloqueada. França e Reino Unido cogitam reconhecer o Estado Palestino, aumentando a pressão diplomática sobre Israel e reconfigurando alianças no tabuleiro global. 🌍

🧠 O que tirar disso tudo?

  • O Brasil deu uma respirada, mas ainda depende de um acordo comercial pra não tomar preju de R$ 30 bi;

  • O BC não deve aliviar nos juros tão cedo. A inflação ainda está sambando fora da meta;

  • O Fed também vai ficar parado, mesmo com o Trump bufando no Twitter;

  • Café e Embraer viraram peças-chave no xadrez do comércio internacional ♟️;

  • O mundo tá turbulento – literal e geopoliticamente. E a incerteza virou o nome do jogo.

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Até amanhã