Café com seu dinheiro: 31/07/2025

Bolsa sobe com Embraer voando, apesar de tarifas de Trump e tensão política entre Brasil e EUA.

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Resumo de hoje:

  • 🌪️ Um dia instável, mas com final feliz: Embraer voando e bolsa subindo

  • 🧾 Trump deu voadora tarifária... mas com almofada

  • 🏦 Juros: Brasil para, EUA freia

  • 💵 Dólar teimoso: subiu mais um pouco

  • 🧠E o clima político azedou: EUA sancionam Moraes

O mercado brasileiro teve um dia de altos e baixos, mas fechou no azul, com o Ibovespa subindo 0,95% puxado pela disparada de 11% da Embraer. O alívio veio após a divulgação de uma lista com quase 700 produtos brasileiros isentos da tarifa de 50% imposta por Trump, beneficiando setores estratégicos como o de aviação e petróleo. Ainda assim, 55% das exportações seguem afetadas, o que mantém o clima de incerteza. O dólar subiu 0,38%, para R$5,59, refletindo tanto a tensão comercial quanto a manutenção dos juros no Brasil em 15%, com o Banco Central adotando um tom cauteloso após sete altas seguidas.

Nos Estados Unidos, o Fed também manteve os juros entre 4,25% e 4,50%, mas pela primeira vez desde 1993, dois diretores votaram por corte — reflexo da pressão política e sinais de desaceleração econômica. E como se não bastasse o embate comercial, o clima político esquentou com os EUA aplicando sanções financeiras a Alexandre de Moraes, acusando-o de violar direitos humanos. Isso aumenta o ruído institucional entre os países e coloca ainda mais volatilidade no radar dos investidores. O cenário continua delicado, exigindo atenção redobrada para quem investe ou depende do câmbio.

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🌪️ Um dia instável, mas com final feliz: Embraer voando e bolsa subindo

Imagine um dia daqueles que começa com ameaça de temporal, mas termina com céu aberto e arco-íris. Foi o que rolou ontem na bolsa 🇧🇷. O Ibovespa passou por altos e baixos, mas fechou com alta de 0,95%, puxado por uma baita valorização da Embraer (+11%) — parecia avião decolando com pós-combustor!

Tudo isso rolou no meio de duas reuniões importantes de juros, uma no Brasil e outra nos EUA, e no meio do caos da tarifaça do Trump. A bolsa sentiu o baque no começo, mas respirou aliviada quando saiu a lista dos produtos que ficaram de fora da taxa de 50%. A Embraer tava nessa — por isso subiu feito foguete 🚀.

🧾 Trump deu voadora tarifária... mas com almofada

Sim, o Trump bateu o martelo: tarifa de 50% sobre produtos brasileiros confirmada. Mas como um bom reality show, sempre tem um plot twist: ele abriu quase 700 exceções. Aviãozinho da Embraer? Fora. Suquinho de laranja? Fora. Petróleo? Fora também. Ufa.

Na prática, 45% do que exportamos escapou da facada. Já os outros 55%, que incluem desde produtos agrícolas até peças industriais, vão pagar 60% de imposto no total (10% desde abril + 50% agora). Imagina tentar vender brigadeiro a R$100 no exterior... pois é.

💡 Análise rápida: Trump quis mostrar força, mas deixou uma porta entreaberta para manter acordos comerciais com setores estratégicos. Brasil sentiu o golpe, mas não foi nocaute.

🏦 Juros: Brasil para, EUA freia

Pela primeira vez depois de 7 altas seguidas, o Banco Central brasileiro segurou a Selic em 15%. A justificativa? O momento é de "muita incerteza", especialmente por causa dessa confusão tarifária com os gringos. Ou seja: antes de mexer na taxa, melhor observar o jogo com mais cautela que zagueiro na final do Brasileirão ⚽.

Lá fora, o Federal Reserve também manteve os juros entre 4,25% e 4,50%. Mas rolou um fato raro: dois diretores votaram por cortar os juros! Isso não acontecia desde 1993. O motivo? Pressão de Trump, desaceleração da economia americana e... eleição batendo na porta 🇺🇸📉.

🎯 O que isso significa pra você: juros altos aqui ainda atrapalham crédito e investimentos. Mas se os EUA cortarem primeiro, o Brasil pode ter espaço pra baixar também — sem arriscar fuga de capital.

💵 Dólar teimoso: subiu mais um pouco

Com esse cenário de tarifa, juros parados e tensão política, o dólar subiu 0,38%, chegando a R$5,59. É como aquele vizinho que sempre aparece na hora do churrasco, mesmo sem convite. O mercado está tenso, e qualquer ruído — seja comercial, político ou judicial — joga a cotação lá pra cima.

📉 Curiosidade: quando o juro não sobe, os gringos ficam menos atraídos a investir aqui, o que diminui a entrada de dólar e valoriza a moeda americana. É quase como um leilão: se não tiver vantagem, ninguém dá lance.

🇺🇸🇧🇷 E o clima político azedou: EUA sancionam Moraes

Fechando o dia com polêmica de novela das 9, os EUA aplicaram sanções financeiras contra Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky — um tipo de "lei de direitos humanos versão econômica". Segundo o governo americano, Moraes estaria perseguindo figuras da oposição, incluindo Bolsonaro.

Na prática, bens e interesses dele em solo americano (ou que passem por bancos de lá) podem ser bloqueados. A decisão balança o cenário político e pode ter impacto na relação Brasil-EUA, ainda mais no momento em que tarifas e comércio internacional já estão mexendo com os nervos do mercado.

🧠 Reflexão: além de economia, o investidor também olha estabilidade institucional. E quando o clima político azeda, a conta vem no câmbio, na bolsa e na percepção de risco do país.

🚀 Resumo do voo de ontem:

  • 📈 Ibovespa subiu 0,95%, com Embraer bombando (+11%)

  • 💸 Dólar subiu para R$5,59

  • 📉 Juros mantidos no Brasil (15%) e nos EUA (4,25% a 4,50%)

  • 🧾 Trump aplicou tarifa de 50%, mas abriu 700 exceções

  • ⚖️ EUA sancionaram Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky

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Até amanhã