
Resumo de hoje:
📈 Ibovespa riu do Fed: Bolsa brasileira sobe 0,10% e bate recorde, mesmo com queda de 1% nos EUA.
🚗 Capital de SP: viagens médias de 52 minutos por trajeto, gerando perdas de R$ 40 bilhões por ano
💼 Emprego em alta, juros pressionados: Caged registra 213 mil novas vagas e mantém o BC em alerta contra a inflação.
🇪🇺 Europa em modo pausa: BCE mantém juros em 2% e sinaliza que a inflação está sob controle.
💰 FGTS com novas regras: Saque-aniversário muda e limita antecipações para até R$ 2,5 mil.
🏦 Bradesco decepciona o mercado: Lucro de R$ 6,2 bi cresce 18,8%, mas ação cai 3% após resultado.
🌍 Fluxo estrangeiro bipolar: Gringos aportam R$ 665 milhões no dia, mas saldo mensal segue negativo em R$ 2,1 bi.
🍏 Techs e Ambipar em destaque: Apple e Amazon batem lucros recordes, enquanto Ambipar ganha fôlego com recuperação judicial.
Mesmo com o mau humor do mercado americano, o Brasil resolveu sorrir. Enquanto o S&P 500 caiu 1% e o Nasdaq 1,57% após o Fed sinalizar cautela e adiar possíveis cortes de juros, o Ibovespa subiu 0,10%, batendo novo recorde perto dos 149 mil pontos. O real perdeu um pouco de força (dólar a R$ 5,38), mas o investidor estrangeiro segue vendo o país como um “porto barato”, e o fluxo positivo de capital mostra que, apesar dos solavancos, há confiança. O mercado de trabalho segue aquecido, com 213 mil vagas criadas em setembro, o que reforça o consumo, mas também pressiona a inflação, mantendo os juros futuros em alta. Lá fora, o Banco Central Europeu manteve os juros em 2%, indicando estabilidade, enquanto aqui o BC segue equilibrando o crescimento interno e a ânsia por cortes.
No noticiário corporativo, o Bradesco lucrou R$ 6,2 bi, mas decepcionou o mercado que esperava ainda mais, e a Ambipar viu suas ações dispararem após aprovação da recuperação judicial de R$ 11 bi. Lá fora, Apple e Amazon entregaram lucros recordes, mostrando que o apetite por tecnologia continua forte mesmo com juros altos. E, para o trabalhador, as novas regras do FGTS saque-aniversário limitam antecipações e buscam conter endividamento. No balanço geral, o Brasil vive seu “momento zebra”: bolsa em alta, emprego crescendo e um cenário relativamente organizado, mesmo em meio ao caos global. O recado final é simples: o país está aprendendo a rir de si mesmo sem perder o foco, e isso, no mercado, já é um baita avanço.
Apresentado por RDL Executivo
🚗 Capital de SP: viagens médias de 52 minutos por trajeto, gerando perdas de R$ 40 bilhões por ano
Você sabia que na cidade mais congestionada do Brasil o tempo médio de deslocamento é de 52 minutos por trajeto? E que esse “modo tartaruga” gera um rombo de R$ 40 bilhões por ano em produtividade perdida e combustível desperdiçado? É literalmente tempo que some entre buzinas, engarrafamentos, acelera-frena e a sensação de que o relógio desacelerou.
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O Ibovespa riu do Fed: “Se tu não vem, eu vou sozinho” 🇧🇷📈
O clima lá fora era de ressaca. Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, deu o recado: “Não esperem corte de juros em dezembro”.
Traduzindo pro português de boteco: “Fiquem de boa aí, não vou aliviar agora.”
O problema é que o mercado estava animado demais com a ideia de ver os juros americanos caindo ainda este ano. Quando veio o banho de água fria, o S&P 500 e o Nasdaq tombaram.
Mas aqui no Brasil, o investidor olhou pro noticiário e pensou: “Powell pode até segurar lá fora, mas aqui quem manda sou eu.”
E não é que o Ibovespa subiu mesmo, cravando novo recorde histórico, perto dos 149 mil pontos?
Foi uma alta tímida, é verdade (0,10%), mas simbólica. Num dia de pessimismo global, o Brasil resolveu remar contra a maré.
Por quê?
Porque o investidor estrangeiro ainda enxerga o Brasil como um porto barato.
As ações aqui, comparadas ao padrão internacional, parecem em liquidação.
E quando o real desvaloriza um pouco (com o dólar subindo 0,40%, pra R$ 5,38), fica ainda mais fácil pro gringo vir comprar na promoção.
💬 Resumo da novela:
Enquanto os americanos discutem quando cortar juros, a bolsa brasileira prefere brindar com caipirinha e dizer: “Eu tô em outro momento, meu parceiro.”
O mercado de trabalho ferveu e o BC ficou suando 😅
O segundo ato dessa história vem do Caged, o cadastro de empregos formais.
O Brasil criou 213 mil novas vagas em setembro, bem acima das 172 mil esperadas.
“Boa notícia”, você pensou. E é!
Mas no mundo dos economistas, nem tudo que é bom vem sem um “porém”.
Mais emprego significa mais gente com renda.
Mais renda significa mais consumo.
Mais consumo significa… 💣 pressão sobre os preços.
E se a inflação volta a dar sinal de vida, o Banco Central precisa manter a Selic alta por mais tempo.
Tanto que os juros futuros de janeiro 2027 subiram de 13,82% pra 13,92%.
As NTN-B 2025 já estão pagando IPCA + 8,82%, um número que faz o investidor de renda fixa sorrir, mas o empresário que precisa de crédito chorar.
💡 Moral da história:
O Brasil está crescendo, mas o BC não pode dormir no ponto.
É aquele dilema do personal trainer: você quer ficar forte ou quer descansar?
A economia tá ganhando músculo, mas o treino ainda é puxado.
Europa, a senhora calma do grupo ☕🇪🇺
Enquanto os EUA discutem se cortam ou não juros, o Banco Central Europeu (BCE) adotou o estilo “calma, respira, e observa”.
Manteve a taxa em 2% ao ano, o que é quase um “nem te amo, nem te odeio”.
Sinal de que a inflação por lá está, finalmente, sob controle e que a economia da zona do euro, mesmo devagar, segue andando.
É curioso: os europeus vivem dizendo que o Brasil é volátil, mas olha eles aí, tentando manter o carro na pista com a gasolina cara e o volante tremendo.
No fim, o BCE faz o que o Fed ainda não consegue: pausa.
Nem acelera, nem freia. Fica de olho.
🎯 Impacto prático:
Pra gente, uma Europa mais estável significa menos risco global, menos fuga pro dólar e, quem sabe, um câmbio mais comportado.
Mas, claro, estabilidade na Europa nunca é sinônimo de tédio. Basta um resfriado em Berlim pra gripe chegar no Bovespa.
FGTS: o “quase empréstimo” que muda de roupa 👷♀️💰
Mudança importante pra quem vive de salário e sonha com um respiro no orçamento:
as regras do saque-aniversário do FGTS mudam a partir de 1º de novembro.
Vamos destrinchar de forma simples:
📌 Antes: você podia aderir e pedir a antecipação praticamente na hora.
📌 Agora: só dá pra antecipar 90 dias depois de aderir.
📌 E o limite também mudou: no máximo 5 parcelas anuais, de até R$ 500 cada, totalizando R$ 2,5 mil.
A lógica do governo é conter o uso exagerado desse tipo de crédito, que apesar do nome “antecipação”, funciona como um empréstimo com garantia do seu FGTS.
E não é pouca coisa: segundo o Ministério do Trabalho, R$ 84 bilhões deixarão de ser drenados do fundo para os bancos até 2030.
Mais dinheiro que fica no bolso do trabalhador, pelo menos em tese.
Só que tem pegadinha: quem opta pelo saque-aniversário perde o direito ao saque total em caso de demissão sem justa causa.
⚖️ Resumo honesto:
É tipo aquele buffet livre: parece vantajoso, mas se você não se servir com cuidado, sai mais caro.
Antes de antecipar, veja se realmente precisa. E lembre: dívida disfarçada de vantagem ainda é dívida.
Bradesco: lucro alto, mas o mercado queria champagne 🍾
No pregão de quinta, o Bradesco entregou um lucro de R$ 6,2 bilhões no 3º trimestre, alta de 18,8% em 12 meses.
Um baita número, certo?
Pois é, mas as ações caíram 3%.
Por quê?
Porque o mercado esperava ainda mais.
Sim, o investidor é aquele convidado difícil de agradar.
Você serve filé mignon, ele pergunta cadê o caviar.
O papel subiu mais de 70% no ano, então parte desse lucro já estava precificado.
O mercado esperava uma explosão e recebeu um foguete de médio alcance.
📊 Análise direta:
Bradesco está saudável, o lucro cresceu, mas o setor bancário vive sob a lupa: inadimplência, concorrência de fintechs, margens apertadas.
Então, quando vem um resultado apenas “bom”, o mercado chama de “morno”.
💬 Moral:
Na bolsa, “bom” não basta. Tem que ser “melhor do que todos esperavam”.
É o Tinder dos investimentos: você pode ser bonito, mas se a foto não impressiona, o match não vem.
O vai e vem do dinheiro estrangeiro 🌍💸
O investidor estrangeiro é aquele amigo que some por meses e reaparece do nada:
“E aí, Brasil, senti saudade.”
No dia 28 de outubro, eles trouxeram R$ 665 milhões pra bolsa brasileira.
Mas no mês o saldo ainda ficou negativo em R$ 2,1 bilhões.
Calma: no acumulado de 2025, o resultado continua positivo em R$ 24 bilhões.
Ou seja, o dinheiro externo ainda gosta do Brasil, só anda meio bipolar.
Quando o dólar sobe, parte foge.
Quando o real fica barato, volta.
💬 Tradução prática:
O estrangeiro é o turista do mercado financeiro.
Vem quando o câmbio está favorável, tira foto, compra lembrancinha e vai embora quando o tempo fecha.
🇧🇷 O bom é que, até agora, eles estão gastando mais do que levando.
Mas nada impede que, se o Fed apertar demais os juros, esse “turismo financeiro” vire um check-out antecipado.
Techs no topo, Ambipar respirando: o mundo gira 🌎💻
Lá fora, as gigantes de tecnologia seguem mostrando por que são os tanques do capitalismo moderno.
🍏 Apple registrou US$ 102 bilhões de receita no trimestre, 8% a mais que um ano antes, e um lucro recorde de US$ 27 bilhões, impulsionado pelo sucesso do iPhone 17.
📦 Amazon veio logo atrás, com US$ 180 bilhões de receita e US$ 21 bilhões de lucro líquido, alta de 35,8%, acima das projeções.
Essas duas sozinhas faturam mais que o PIB de muito país europeu pequeno.
E mostram que, mesmo com juros altos, as pessoas continuam comprando iPhones, assinando Prime e pedindo delivery às três da manhã.
Enquanto isso, no Brasil, o destaque foi a Ambipar, que viu suas ações subirem mais de 20% depois que a Justiça do Rio de Janeiro aprovou sua recuperação judicial.
A empresa ganhou um fôlego de 180 dias sem pagar juros ou amortização sobre sua dívida de R$ 11 bilhões.
📉 Pra uns, isso é sinal de fraqueza.
📈 Pra outros, oportunidade de reestruturação.
💬 Reflexão:
No mundo dos negócios, nem sempre quem cai tá fora do jogo.
Às vezes, é só um pit stop pra trocar o pneu e voltar pra pista.
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Até mais tarde!
